PAULO COSTA: Apesar do empate de 1 a 1, Inter e Flamengo protagonizaram um grande jogo no Beira-Rio. O Rubro-Negro saiu na frente com Alcaraz, de pênalti, mas Enner Valencia deixou tudo igual nos minutos finais da partida.
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O Colorado chegou para o duelo com uma invencibilidade de 11 jogos (a melhor do campeonato). Apesar disso, o Rubro-Negro teve chances de sair de Porto Alegre com a vitória. Na coletiva, Filipe Luís comentou sobre qual sentimento a equipe sai da partida.
“Nunca comemoramos empate, pelo menos eu penso assim. Uns anos atrás vim aqui, estávamos perdendo de 2 a 0 e empatamos, eu ainda era jogador, e não comemoramos. Empatamos com um gol do Gerson ou do Ribeiro. Claro que hoje tem um sabor mais amargo porque faltavam poucos minutos. É uma linha fina”, iniciou o técnico.
“O torcedor do Inter pode ter uma sensação que poderia ter vencido o jogo, mas também poderia ter sido a nossa. Fico feliz porque o time fez um grande primeiro tempo, mas infelizmente não conseguimos segurar o resultado. Hoje vamos tentar melhorar o estado anímico dos atletas porque tem uma final domingo na frente da nossa torcida e, obviamente, todos querem jogar”, acrescentou.
Filipe Luís em Internacional x Flamengo — Foto: Luiz Erbes / AGIF
Motivo de ter feito apenas duas substituições
Apesar da correria com um jogo bastante intenso e do cansaço dos atletas, Filipe Luís fez apenas duas substituições. Ainda na coletiva, o treinador comentou que os atletas poderiam entrar e baixar o nível da equipe.
“Foi um grande jogo das duas partes. Fizemos um grande primeiro tempo e no segundo tempo o time tentou jogar, a pressão do Inter funcionou bem, a bola não parou no nosso pé. Tivemos muitos erros técnicos e de posicionamento no segundo tempo, e isso acabou dando mais posse de bola ao Inter, que estava atrás no placar e é uma coisa natural”, disse, antes de completar.
Gerson disputa bola com Thiago Maia em Inter x Flamengo no Brasileirão – Foto: Roberto Vinicius / AGAFOTO / Gazeta Press
“A minha opção por fazer poucas trocas foi porque eu estava vendo que era um jogo muito físico, extremamente difícil de entrar. Optei por deixar os jogadores que estavam em campo. Sobre eles acabarem cansados, eles sempre acabam assim, porque eles deixam tudo dentro de campo, dão a vida pelo clube e pelo grupo. Foi uma decisão minha, porque acreditava que com as trocas poderia baixar um pouco no quesito do nível. era um jogo muito difícil de se entrar do banco”, finalizou.
Próximos compromissos
O Flamengo volta a campo no próximo domingo (3), às 16h, no Maracanã, para encarar o Atlético-MG, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, o próximo adversário será o Cruzeiro, no dia 6 de novembro, no Mineirão.
Fonte: Fla Resenha
