Ex-árbitro FIFA analisa se acréscimos em Flamengo x Athletico foram justos: “De acordo com a regra”

Gol do Flamengo gerou muita repercussão por conta dos acréscimos atribuídos pelo árbitro Anderson Daronco

Gol que gerou polêmica

O jogo do último domingo entre Athletico e Flamengo, na Ligga Arena, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, deixou muitas polêmicas no ar envolvendo a arbitragem de Anderson Daronco.

Já no fim do jogo, quando o Athletico vencia por 1 a 0, em pênalti de David Luiz com revisão no VAR, a bola foi para escanteio. Na cobrança, Luiz Araújo colocou na cabeça de Evertton Araújo, que balançou as redes para cravar o empate.

Acontece que quando o escanteio foi sinalizado, os 8 minutos de acréscimos solicitados pelo árbitro já estavam prestes a terminar. No momento que Luiz Araújo cobrou o escanteio, o jogo até os 53 minutos prometidos pelo árbitro já haviam sido ultrapassados.

andeO gol gerou revolta em toda a cúpula Athleticana, inclusive, com Cuca sendo expulso por Anderson Daronco. Ao fim do jogo, o árbitro registrou na súmula que o treinador lhe havia dito.

Análise do especialista

Na noite de ontem, no Troca de Passe, o ex-árbitro Fifa, e hoje comentarista de arbitragem na Globo, Paulo César de Oliveira, analisou a gestão dos acréscimos concedido por Anderson Daronco.

No momento do escanteio, Daronco deveria encerrar o jogo?

No momento do escanteio, Daronco deveria encerrar o jogo?

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O que diz a regra

Paulo César ainda ponderou quando o árbitro deve deixar o jogo seguir em caso do tempo já ter extrapolado, mas, também salientou que isso vai conforme a gestão do profissional.  

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De acordo com a regra, o árbitro só deve conceder o acréscimo quando é para uma cobrança de pênalti. Estourou o tempo, saiu o pênalti, ele tem que deixar a cobrança ser efetuado. Nos outros momentos do jogo, é a gestão do árbitro e a bola está numa cobrança de escanteio. Se essa cobrança de escanteio sai, o goleiro tira, até aconteceu em Botafogo e Sergipe na Copa do Brasil do ano passado, que o árbitro foi deixando bater várias vezes e saiu o gol, e deu toda aquela confusão”, disse.

Mas nós pegamos, olha só, a bola está sendo batida e o tempo está lá. Ele tinha concedido oito minutos, mas a hora que a bola saiu efetivamente, (53 minutos e 24 segundos), mas quando sai a bola para escanteio ainda não dá o tempo que ele tinha determinado. Então de acordo com o tempo concedido, com essa gestão que há por parte do árbitro, e o que a regra indica, do tempo mínimo a ser jogado. É uma revolta, uma reclamação por ser no finalzinho do jogo, mas dentro do critério, dentro do acréscimo”, completou.

Kaique Bertuletti é um jornalista que há cerca de três anos atua cobrindo esportes como futebol, com ênfase em futebol brasileiro e sul-americano. Graduado em jornalismo pela faculdade UNINOVE em 2020. Possui vasta experiência em assessoria de comunicação em órgãos públicos e empresas privadas. Atualmente no Bolavip Brasil.

Fonte: Bolavip

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