Nesta terça-feira (1), o Flamengo deu continuidade na preparação para a partida da próxima quinta (3), contra o Olímpia pela Libertadores. Portanto, Sampaoli contou com o retorno de Pedro, camisa 9 que não se reapresentou na última segunda (31/7). De acordo com a assessoria do atacante, ele não se reapresentou por não se sentir confortável após ser agredido por Pablo Fernández, preparador físico. O assunto seguiu sendo tema no “De Primeira”, da UOL, com Rodrigo Mattos.
O ocorrido, que virou manchete nos principais programas esportivos, teve diversos desdobramentos. Em seus pronunciamentos, tanto Pedro como Sampaoli deixaram explícito que havia alguns conflitos internos. Aliás, muito se especulou também sobre uma possível saída do camisa 9 do Flamengo, por conta da agressão de Pablo Fernández. Dessa forma, o colunista Rodrigo Mattos explicou o lado tanto de Pedro como de Sampaoli no atrito entre eles.
Leia mais: Luís Fabiano não condena atitude de Pedro: ‘Também fiz isso’
A versão de Sampaoli
De acordo com o jornalista, Sampaoli cobrava bastante dos jogadores sobre sua metodologia. Por não ser o preterido devido às suas características, o treinador fazia este trabalho de mostrar vídeos individuais também ao Pedro. Inicialmente, o treinador valorizou os esforços do atacante em se adaptar em fazer a marcação-pressão, jogar com linhas mais altas, e elogiou o esforço em uma entrevista coletiva.
Contudo, com o passar dos treinos, Sampaoli foi notando que Pedro foi perdendo parte deste interesse. Consequentemente, o camisa 9 foi demonstrando menos interesse em se adaptar às metodologias. Ainda conforme Rodrigo, a baixa no rendimento do atacante se deu após a volta do mesmo da Seleção Brasileira, em junho.
A versão de Pedro
Também segundo apuração de Rodrigo Mattos, Pedro entendia que estava melhorando, o que é corroborado com os elogios de Sampaoli. Porém, o atacante se sentiu provocado em alguns momentos durante treinos, como se a comissão técnica esperasse alguma reação mais bruta do jogador. Ademais, o episódio em que o treinador cita que o camisa 9 tem que ser “menos religioso” não foi bem interpretado pelo atleta.
O jornalista também prossegue lembrando de outro momento após a partida contra o Grêmio. Pedro não teria gostado de ouvir uma cobrança de Sampaoli por ter perdido um gol, enquanto Gabigol, que perdeu um pênalti, saiu ileso das cobranças. Além disso, o camisa 9 não gosta de ser preterido por Gabriel quando está em melhor fase.
Atacante não pretende deixar o Flamengo
Por fim, mesmo após sofrer agressão de Pablo Fernández, que era preparador físico de Sampaoli, Pedro não pretende acionar o Flamengo na Justiça. Rodrigo Mattos acrescentou também que não tem propostas de outras equipes. Após reunião com Marcos Braz, atacante resolveu pendências com a diretoria e comissão técnica e já treinou nesta terça. Aliás, Pedro deve jogar contra Olímpia e, principalmente, Cuiabá, uma vez que Gabigol está suspenso no Brasileirão.
Fonte: Mundo Rubronegro
