EMANUEL MARTINS: Entre 2019 e 2023, o zagueiro Rodrigo Caio atuou pelo Flamengo e foi um dos jogadores mais importantes dessa geração, que conquistou Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Campeonato Carioca.
Você precisa saber:
- Rodrigo Caio detalha sobre lesões que teve no Flamengo: “Pensava se iria amputar a perna”
- No programa Bola da Vez da ‘ESPN’, o atleta abriu o coração e falou sobre os momentos de maior dificuldade durante passagem no Mais Querido
- O zagueiro foi um dos atletas mais importantes da geração, que conquistou Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Campeonato Carioca
Rodrigo Caio detalha sobre lesões que teve no Flamengo: “Pensava se iria amputar a perna”
O jogador participou do programa Bola da Vez, da ‘ESPN’ e contou sobre sua passagem pelo Flamengo e sobre as lesões que o impediram de ter mais partidas com a camisa Rubro-Negra. O atleta encerrou a sua passagem no clube, em dezembro do ano passado.
“Tive a primeira lesão em 2008, tinha 15 anos de idade. Tive uma fratura de patela. Bati joelho com joelho e acabei fraturando a patela. Mas, desde então, nunca mais tinha tido dor nesse joelho, nada. No meio de 2020, quando o Domènec tinha acabado de chegar ali, eu tive outro trauma na mesma região, um pouco mais medial, com o Michael. Eu estava levando a bola, fiz o movimento, ele escorregou, eu escorreguei. Os dois escorregaram. Quando escorreguei, o joelho dele bateu na parte medial do meu joelho. Aí começou a agudizar, edema ósseo pelo trauma. Foi aquela luta para recuperar, para ficar disponível para treinar, jogar, sempre com muita dor”.
“A gente é valente, em cima da dor, não queria parar, queria jogar, performar. E aí vai acarretando uma lesão em cima da outra. Ao invés de parar, dar um descanso, recuperar, fortalecer, tirar a dor. Eu fui, fui, fui, foi agravando. Chegou um momento que ficou muito difícil para mim, que foi na final deLibertadores (2021). Cheguei ali no limite do limite”.
“O Renato foi um cara muito especial para mim, porque ele me ajudou muito. Eu queria ter parado antes, ele dizia: ‘eu preciso de você’. Eu falava: ‘Renato, não aguento mais, eu preciso parar’. Não parei, ele começou a me dar descanso, às vezes não treinava, jogava. Fui levando até a final da Libertadores. Já tinha avisado ao pessoal do Flamengo que acabando a Libertadores eu iria parar para fazer todos os exames para ver se era um edema ósseo por causa da pancada. O que a gente poderia fazer para resolver isso. Foi quando, no final da temporada, fiz a artroscopia para ver, mas peguei uma infecção. Algo que fiz para resolver… Fiquei 13 dias tomando antibiótico. Desesperador, porque você está diante de algo que nunca passou, não sabia como lidar”.
“Muita gente falando, foi bastante difícil para mim. Foi um processo mental muito difícil, dentro do hospital, comecei a pensar um monte de besteira. Pensava até se iria morrer, amputar a perna, várias situações. Saí dali, as coisas começaram a melhor, depois que saí da medicação, porque eu tive reação ao antibiótico, começou a me deixar com febre, rancho cutâneo, que são manchas no corpo, vários sintomas”.
Fonte: Fla Resenha