O jogo contra o Porto, nesta quinta-feira (3), às 16h (de Brasília), no Estádio do Dragão, pela segunda rodada da Europa League, tem caráter decisivo para o Manchester United. Mais um resultado negativo, como os recentes sofridos pelo clube, dificulta ainda mais a permanência de Erik Ten Hag no comando dos Red Devils.
De contrato renovado para a atual temporada, o treinador holandês é avaliado jogo a jogo para saber se ficará no cargo. Um dos principais argumentos aos favoráveis à demissão é que ele gastou uma quantia exorbitante de dinheiro em reforços que pouco acrescentaram ao clube.
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Desde que chegou a Old Trafford, em 2022, respaldado por um bom trabalho no Ajax, Ten Hag conquistou dois títulos (Copa da Liga Inglesa 2022/23 e Copa da Inglaterra 2023/24), pouquíssimo para quem investiu nada menos que 550 milhões de libras (cerca de R$ 4 bilhões) em novos jogadores.
Na “era Ten Hag”, aliás, só um clube gastou mais em novos jogadores do que o United: o Chelsea, que investiu 1,1 bilhão de libras (R$ 7,93 bilhões).
Entre os reforços mais caros dos “Diabos Vermelhos”, aparecem nomes como:
Antony: 80 milhões de libras (R$ 576,49 milhões)
Rasmus Hojlund: 72 milhões de libras (R$ 518,84 milhões)
Mason Mount: 55 milhões de libras (R$ 396,34 milhões)
Manuel Ugarte: 50 milhões de libras (R$ 360,31 milhões)
Joshua Zirkzee: 36,5 milhões de libras (R$ 263 milhões)
É tanto dinheiro que até os maiores clubes do Brasil demoraram muito tempo para embolsar soma parecida. Levantamento do ESPN.com.br sobre o faturamento dos 12 grandes do futebol brasileiro aponta que é preciso no mínimo quatro anos para que cada agremiação chegue ao valor que o United despejou em transferências com Ten Hag.
Clube com o maior faturamento do Brasil nos últimos anos, o Flamengo ganhou R$ 1,374 bilhão no ano de 2023. Para chegar aos R$ 4 bilhões, é preciso somar as receitas dos últimos quatro anos do clube, ou seja, a partir de 2020. E esse é o clube que demora menos…
O Palmeiras, que aparece logo atrás dos flamenguistas, teria que somar o faturamento dos últimos cinco anos para atingir o patamar de gastos do Manchester United.
Na sequência da lista aparecem Corinthians (sete anos), São Paulo (nove), Grêmio (11), Internacional (12) e Atlético-MG (14). Já Botafogo, Cruzeiro, Fluminense, Santos e Vasco precisam voltar para antes de 2007, quando a realidade financeira do futebol brasileiro era completamente diferente, para chegar a tal montante.
Vale lembrar que, na temporada passada, o Manchester United teve receita total de 661,8 milhões de libras (equivalente a R$ 4,765 bilhões).
Esse foi o maior valor de toda a história do clube inglês, que, ainda assim, conseguiu fechar o ano fiscal com um prejuízo assustador.
PRÓXIMOS JOGOS DO MANCHESTER UNITED:
Porto (F) – 03/10, 16h (de Brasília) – Europa League
Aston Villa (F) – 06/10, 10h (de Brasília) – Premier League, com transmissão do Disney+
Brentford (C) – 19/10, 11h (de Brasília) – Premier League, com transmissão do Disney+
Fonte: ESPN
