O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, comunicou a Rodolfo Landim que não continuará no Flamengo em 2025. Braz irá cumprir o fim do mandato de Landim até dezembro e depois focará em seus objetivos profissionais. Ou seja, mesmo que a situação vença as eleições do fim de ano, Braz não seguirá à frente do futebol do clube. A informação foi dada pelo jornalista Mauro Cezar Pereira.
Caso Rodrigo Dunshee, candidato de Landim, consiga se eleger, três cenários surgem no Flamengo para substitutos do vereador Marcos Braz: Diogo Lemos e Bernardo Amaral, integrantes do Conselho de Futebol, ou Cacau Cotta, vice-presidente de relações externas.
➕ Marcos Braz comunica Landim que não seguirá no Flamengo
Vale ressaltar que o MRN conversou em maio de 2023 com pessoas próximas a Cacau sobre o tema. A resposta foi simples: “Cacau não avalia notícias que saem nos jornais”. Na época da declaração, Braz poderia assumir uma cadeira de deputado federal, já que era suplente do PL (Partido Liberal) e herdaria a vaga deixada por Chris Tonietto, que obteve licença maternidade.
Como deputado federal atua em Brasília, Marcos Braz não teria tempo de conciliar o Flamengo com seu trabalho pessoal. Entretanto, a possibilidade acabou não se concretizando.
Vitória da oposição iria ‘esvaziar’ poderes de VP de futebol do Flamengo
Por outro lado, Luiz Eduardo Baptista, o Bap e Maurício Gomes de Mattos, candidatos da oposição, devem utilizar o modelo em que o diretor seja o principal nome do futebol. Ou seja, colocando um grão a mais de profissionalismo na pasta.
Em entrevista recente ao MRN, Maurício deixou o claro que na sua gestão o Flamengo terá um CEO que cuidará da área: “O Flamengo vai ter o CEO do futebol, esse CEO do futebol vai nomear todo o scout, preparador físico, técnico, vai avaliar tudo”, pontuou.
Assim como na época de Bandeira de Mello, o Flamengo terá um vice de futebol por estatuto, mas o diretor ou CEO será o principal responsável por tocar o dia a dia. Atualmente, Bruno Spindel é o diretor profissional do Flamengo, mas divide os papéis com Marcos Braz, homem forte da pasta.
De 2013 até 2018, o Fla adotou outro modelo, que contou com Paulo Pelaipe, Felipe Ximenes, Rodrigo Caetano e Carlos Noval como principais nomes do setor.
Fonte: Mundo Rubronegro
