EMANUEL MARTINS: A última quinta-feira (13), marcou a despedida de um ídolo da Nação Rubro-Negra, após derrota e vice-campeonato para o Sesi Franca, o camisa 16 Olivinha, se despediu do Flamengo e das quadras. Após o encerramento da carreira, o agora aposentado, concedeu entrevista exclusiva ao site ‘UOL Esporte’, contando sobre seus anos dedicados ao basquete e a relação com o Mais Querido.
Você precisa saber:
- Olivinha resume passagem no Flamengo em entrevista: “Fui muito mais feliz do que triste”
- Camisa 16 se despediu das quadras na última quinta-feira, após derrota na final do NBB, para o Sesi Franca
- Nesta temporada, a equipe de Gustavo de Conti venceu o Campeonato Carioca e a Copa Super 8
Olivinha resume passagem no Flamengo em entrevista: “Fui muito mais feliz do que triste”
Olivinha torcedor do Flamengo
Digo que o Flamengo me escolheu. Infelizmente, eu não nasci rubro-negro, mas o Flamengo se tornou a minha religião.
Sempre tive um carinho pelo Flamengo muito grande. Uma gratidão e uma lealdade gigante. Tive duas passagens anteriores no clube. Nessas duas, eu ganhei dois Cariocas e nunca tinha ido ao Maracanã ver um jogo do Flamengo. Em 2012, começo essa terceira passagem e fui convidado para ir. Me arrepio só de falar. Senti uma coisa que nunca tinha sentido na minha vida. Aquela energia da torcida rubro-negra, cantando, apoiando o time. Casou de a gente fazer uma temporada muito boa e ser campeão do NBB. A torcida começou a se identificar muito com o meu estilo de jogo, de garra, disposição, entrega. Começaram a cantar meu nome, apoiar. Foi mudando minha sensação e vontade. Vi que o torcedor tinha um carinho especial comigo. Digo que o Flamengo me escolheu. Fez com que eu me transformasse em um rubro-negro fanático.
Tamanho na história do Flamengo
“Zero noção. Para ser bem sincero. Quando colocam na mesma frase Zico e Olivinha, pra mim, é uma coisa surreal. Eu fico até às vezes sem palavras, sabe? Sabemos da história do Zico, o que ele representa. O Zico é o maior da história do Flamengo e ninguém, na minha opinião, vai chegar perto. Só de estar ali próximo a ele, pelo que a torcida fala, isso aí já é a minha maior vitória”.
Aposentadoria
“Vai ficando cada vez mais difícil, o tempo passa para todo mundo, comigo não é diferente”.
É um mix de emoções. O basquete é a minha vida. Passei 30 anos jogando, não fiz mais nada da minha vida. Eu tenho 41 anos e já vou ser um aposentado. Fui muito feliz. Muito mais feliz do que triste.
Legado
“Essa pergunta aí é difícil. Por todos esses anos que passei aqui, todas as conquistas, talvez o maior legado que deixo aqui seja de não desistir em nenhum momento. Me entreguei até o final. Não sou o melhor jogador, não sou o mais alto, não sou o mais forte, não sou o cara que pula mais alto, mas eu sou o cara que coloca mais disposição dentro da quadra. Isso é um legado que eu gostaria de deixar”.
Fonte: Fla Resenha