Após o Fla x Flu do último domingo (23), os rubro-negros puderam entender a reclamação da torcida rival com seu técnico. Mesmo campeão da Libertadores no ano passado, o clube é lanterna do Brasileirão e o técnico Fernando Diniz sofre pressão e pedidos de demissão. A teimosia no estilo de jogo que não tem dado certo é um dos pontos, mas o profissional prefere tecer críticas a arbitragem. O jornalista Mauro Cezar Pereira trouxe um dado sensacional para confrontar Diniz.
Durante o Posse de Bola, do Uol, o jornalista comentou a diferença: 14 finalizações do Flamengo e duas do Fluminense, nenhuma no gol. Mauro traz o dado impressionante de todos os clássicos entre Flamengo e Fluminense no ano. Foram quatro, sendo que a última vez que os tricolores acertaram o gol foi no primeiro, pela Taça Guanabara. Desde então, o time de Diniz sequer acertou a mira: três jogos e nenhum chute no gol.
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“O Fluminense jogou contra o Flamengo quatro vezes esse ano. Perdeu por 2 a 0 na Taça Guanabara, chutou duas bolas na direção do gol. Depois perdeu por 2 a 0 na semifinal do Carioca, não chutou no gol. Depois empatou de 0 a 0 na outra partida semifinal de Carioca, não chutou no gol. E ontem, perdeu por 1 a 0, não chutou no gol. O Fluminense, há três jogos, não chuta uma bola na direção do gol do Flamengo. Mas o Fernando Diniz fala só da arbitragem, enquanto o time dele não joga rigorosamente nada”, diz.
O choro de Fernando Diniz após Fluminense 0x1 Flamengo
O choro de Fernando Diniz ao qual Mauro Cezar Pereira se refere aconteceu na coletiva pós-jogo, quando o técnico do Fluminense jurou que a penalidade em Bruno Henrique não aconteceu. Assim, ignorando a ação faltosa de Ganso no David Luiz, dentro da área, e a própria atuação ruim
“Acabei de ver o lance e, de fato, não foi pênalti. Não tem como dar esse pênalti, impossível o VAR não chamar. Foi determinante para o resultado do jogo. A arbitragem decidiu o jogo”, disse.
O que se viu em campo, porém, foi a insistência de Diniz na saída de bola desde a zaga sem forçar seja qual for a ocasião. Aconteceu o mesmo nos clássicos passados, e a marcação alta rubro-negra colocou a equipe de Tite em condições de fazer o gol. O problema se repetiu, mas Diniz insiste em tentar superar a linha alta do Mengão, que voltou a roubar bolas no ataque e levar muito perigo.
Fonte: Mundo Rubronegro
