Atualmente titular no Flamengo, o goleiro Matheus Cunha, de 22 anos, cedeu entrevista ao GE e contou um detalhe interessante de sua ida para o Mengão. Cria da base do São Paulo, o arqueiro revelou que em 2020 teve uma conversa determinante com Rogério Ceni, então treinador do Fla, para topar o projeto da equipe da Gávea. Cunha chegou para reforçar o sub-20 rubro-negro.
”Quando saí do São Paulo e vim para cá (Flamengo), tive uma conversa com ele. Tem até uma história engraçada. Eu estava com a caneta na mão para renovar o contrato com o São Paulo, resolvi pensar mais um pouco e decidi não renovar. Vim para cá e a história está sendo escrita. Muita coisa ali envolvia um pessoal que estava no São Paulo, politicagem, essas coisas, e deu tudo certo vindo para cá”, disse Cunha ao GE.
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Em seguida, o jogador relembrou de como foi captado pelo São Paulo. O jogador nasceu em uma pequena cidade de SP, chamada Tupi Paulista.
”O São Paulo fazia monitoramento dos jovens. Então, você de três em três meses ia lá, passava uma semana em avaliação, depois voltava para casa… Era assim até o Sub-14, quando o atleta pode morar no CT. Sou de uma cidade pequena (Tupi Paulista – SP), venho de uma família humilde, e todo mundo fazia vaquinha para ajudar na chuteira, uniforme, ônibus. Sou muito grato por tudo que fizeram por mim. Até por isso, sempre que posso estou lá para reunir o pessoal e dar atenção”, acrescentou.
Goleiro do Flamengo conta inspiração para jogar no estilo de jogo de Sampaoli
”Sempre gostei muito de jogar com os pés. Sou muito fã do Ederson. Acompanho desde pequeno, observava a batida na bola, via vídeos desses lançamentos longos que ele dá. Estudo muito os tipos de passes que existem, me sinto à vontade. Gosto muito desse estilo e me sinto adaptado e tranquilo”, finalizou.
Fonte: Mundo Rubronegro