O Mundo Rubro Negro realizou live exclusiva nessa sexta (21) para debater a possível implantação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Flamengo. O programa exibido na TV MRN, no YouTube, teve mais duas horas e meia de duração e foi assistido por milhares de torcedores e sócios Rubro-negros. Em um dos momentos mais importantes, foram explicitadas as diferenças dramáticas de governança entre SAF e clube associativo.
Comandada pelo Editor Chefe do MRN, Diogo Almeida, a live sobre a SAF do Flamengo teve as presenças do ex-candidato a presidência do clube, Walter Monteiro, e do conselheiro Carlos Ferrão. Os dois fazem parte do grupo Flamengo Maior, que propôs emenda ao estatuto do clube para garantir que apenas uma ampla maioria da Assembleia Geral possa aprovar a mudança do modelo associativo para a SAF.
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Walter Monteiro preparou uma série de slides que deixaram claro como a SAF poderá limitar de forma dramática o universo de pessoas que tomarão decisões fundamentais para a vida do Flamengo, caso o modelo seja adotado. Ele frisou: “As pessoas acham que basta o Flamengo ter a maioria das ações que nada vai mudar, mas não é assim. O processo de decisão muda bastante com a SAF”.
SAF anularia poderes dos conselhos deliberativo e de administração
Basicamente, com a SAF, os conselhos deliberativo e de administração do clube perdem suas funções. O conselho deliberativo, no modelo associativo, é o coração do Flamengo. Decide sobre uniformes, patrocínios, contratos volumosos e aprova as contas do presidente. O conselho de administração decide sobre o orçamento, patrocínios menores e empréstimos e adiantamentos.
Mais do que isso, a Assembleia Geral deixaria de ter o poder para eleger o presidente do Flamengo, que passaria a ser escolhido a portas fechadas, por sete pessoas. As demais decisões seriam tomadas pelo corpo de acionistas ou de forma monocrática pelo presidente da SAF, inclusive o uniforme do time de futebol. Assista à explanação de Walter Monteiro abaixo.
Fonte: Mundo Rubronegro
