O domingo (6) foi de eleições municipais pelo Brasil, e como de costume muitos candidatos ligados ao esporte concorreram por cargos em diferentes municípios. Naturalmente muitos desses nomes possuem alguma ligação com o Flamengo, seja como ex-jogador, dirigente ou com a torcida. Poucos tiveram sucesso, em especial o ex-volante Léo Medeiros, novo prefeito da cidade de Recreio, em Minas Gerais.
Os resultados em geral não foram bons para ex-atletas e candidatos relacionados ao esporte. Além de Léo Medeiros, uma das poucas exceções também possui passado no Flamengo: o ex-meia Felipe Michel eleito para seu terceiro mandato como vereador no Rio de Janeiro. Por outro lado, nomes como Bebeto e Marcos Braz fracassaram nas urnas.
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Léo Medeiros
O ex-atleta com maior sucesso nas eleições foi Léo Medeiros, volante que defendeu e foi campeão pelo Flamengo. Com 3.430 votos, totalizando 51,16%, o candidato filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi eleito no primeiro turno como prefeito de Recreio, na Zona da Mata de Minas Gerais.
Destaque do Ipatinga no início da carreira, Léo despertou o interesse do Flamengo em 2006. Ele chegou ao clube no meio do ano e permaneceu no Rubro-Negro até 2008, período em que foi bicampeão Carioca em 2007 e 2008. O volante retornou para breve passagem em 2010. Foram 70 jogos, com oito gols e uma assistência.
Felipe Michel
A eleição contou também com a votação para escolher os vereadores dos munícios, e Felipe Michel garantiu mais um mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro com 31.773 votos. Filiado ao PP, ele é vereador atualmente e permanecerá no cargo ao menos até 2028. Em 2018, foi eleito filiado ao PSDB.
Felipe foi revelado para o futebol pelo Flamengo na década de 90 e fez somante três jogos pelo Mais Querido. Como vereador, foi um dos idealizadores e participou da homenagem a Pinheiro, funcionário do Rubro-Negro há 46 anos.
Bebeto
Bicampeão brasileiro com o Manto Sagrado, mas um nome que tem resistência na torcida rubro-negra, Bebeto (PSD) não conseguiu se eleger vereador no Rio. Ele recebeu 8.125 dos votos e ficará como suplente.
Foi a segunda eleição consecutiva de derrota para Bebeto, que não conseguiu se eleger deputado federal em 2022. Ele já foi deputado estadual no Rio de Janeiro por três mandatos: PDT (2010), Solidariedade (2014) e Podemos (2018).
Marcos Braz
Outro que não conseguiu votos suficientes para ser eleito foi o atual vice-presidente de Futebol do Flamengo. Marcos Braz (PL) tentava reeleição como vereador, cargo que ocupa desde 2021, mas os 8.151 votos bastaram somente para a posição de suplente.
O dirigente teve apoio de algumas das principais organizadas do Flamengo. Contudo, o resultado do time em campo e as críticas ao trabalho pode ter influenciado para perder votos entre rubro-negros. Além disso, protagonizou polêmica no ano passado ao agredir um torcedor, quando foi exposto também que era um dos vereadores com mais falta. Fatores que podem ter afastado também o eleito “comum”, além das propostas.
Cacau Cotta
Diretor de Relações Externas e rival de Marcos Braz nas eleições, Cacau Cotta (MDB) também foi derrotado nas urnas. Ele ficará como suplente para o caso de alum vereador de seu partido deixar o cargo por morte, licença-médica, decisão judicial ou licença para novas eleições. Tanto Cacau quanto Braz não recebem salários como suplentes.
Vale destacar que a decisão do diretor de entrar em disputa política com Marcos Braz foi apontada como pivô de afastamento no clube. Cacau Cotta afirmou que estava sendo impedido de realizar suas funções corretamente e anunciou afastamento do departamento de futebol.
Gabigol da Torcida
O sósia de Gabigol, antes conhecido como “Gabigordo” entre torcedores do Flamengo, tentou pela segunda vez se eleger para um cargo político. Mas novamente não conseguiu os votos necessários para entrar. Filiado ao Republicanos, Jefferson Thiago Sales recebeu somente 29 votos para vereador em Itaguaí (RJ).
Fonte: Mundo Rubronegro
