Nesta segunda-feira (11), o Conselho Deliberativo do Flamengo se reuniu e debateu os valores dos ingressos para final da Copa do Brasil. A atual gestão justificou os preços elevados e citou ações de caridade realizadas pelo clube, o que gerou críticas pesadas da jornalista Isabelle Costa.
O projeto utilizado pelo clube como justificativa é o Nação no Maraca, quando leva cerca de 300 pessoas carentes em todos os jogos como mandante em parceria com a Cufa (Central Única das Favelas). No entanto, a jornalista questiona se as ações são ” de caridade ou não”.
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“Não entendi. Então estão cobrando pelas doações? É ação de caridade ou não? É só pra dizer que faz e depois justifica no valor do ingresso? Então não é doação, já que no final das contas alguém está ‘pagando’ por essas ações.”
Em seguida, afirma que o Flamengo deveria seguir com o discurso do “tem quem pague”. Afinal, o clube respondeu notificação do Procon sobre os valores afirmando que o clube precificou o jogo baseado em “oferta e demanda”.
“É melhor continuar com o discurso de que tem quem pague. Pelo menos está sendo honesto, apesar de ser uma péssima justificativa também. Ou seja, melhor mesmo é ficar calado.”
VP de Comunicação e Marketing defende preço de ingressos
O vice-presidente de Comunicação e Marketing do Flamengo, Gustavo Oliveira, também comentou o preço dos ingressos para final da Copa do Brasil. De acordo com o dirigente, a grande maioria dos torcedores não irá pagar o preço cheio das entradas em função da lei da gratuidade do Estado do Rio de Janeiro e dos programas de sócio-torcedor.
O vice-presidente apresentou aos conselheiros o que qualificou como preço real dos ingressos nos setores Norte e Sul, já esgotados. Segundo o dirigente, cada torcedor pagou em média R$ 126,31 por ingresso no Norte e R$ 193,75 no Sul. Os preços cheios eram de R$ 400 e R$ 700, respectivamente.
Fonte: Mundo Rubronegro