‘Flamengo jogou e Grêmio ganhou’: a análise de Tite sobre derrota

O Flamengo jogou melhor que o Grêmio apesar da derrota por 3 a 2, neste domingo (22), segundo avaliação do técnico Tite. Ele analisou o desempenho rubro-negro na coletiva pós-jogo e afirmou que o resultado não traduz o que foi o jogo. Mas ele também não quis classificar como “injusto”, pois entende que faltou efetividade ao Rubro-Negro.

“Flamengo jogou e o Grêmio ganhou. (…). O número de oportunidades, finalizações no gol que tivemos. Volume ofensivo mesmo com 10 homens. O resultado não diz o que foi o jogo. Efetividade é um fator determinante, não disse que é injusto. Disse apenas que jogamos”.

Tite justifica poucas oportunidades para Gabigol no Flamengo

O Flamengo teve 56% da posse da bola e finalizou 20 vezes durante os 90 minutos, o que mostra o volume ofensivo da equipe. Contudo, marcou dois gols das oito bolas que acertaram a direção do gol, enquanto o rival balançou a rede três vezes em quatro chutes na meta (75% de efetividade), sendo que dois chutes foram na jogada do segundo tento.

A equipe foi melhor durante todo o primeiro tempo e começou o segundo da mesma maneira. Contudo, gol do Grêmio e expulsão de Carlinhos logo em seguida fez o time perder o ritmo da partida. Quando tentava formar uma nova pressão, sofreu gol de cabeça de Diego Costa em lance de desorganização, o que também foi tema de pergunta respondida por César Sampaio.

“Uma bola onde nós fizemos um movimento precipitado, dobra no mesmo homem. Parte disso é porque essa equipe não tinha um rotina de jogar junta. Isso é subproduto do que havia acontecido depois do segundo gol. A gente perde o Carlinhos em um lance que para mim teve uma falta no Wesley em que não foi adotado o mesmo critério. Mas (o gol) foi por falta de rotina, e estar com um homem a menos”.

Tite comenta pressão no Flamengo

A sequência de três jogos sem vencer, mas em especial derrota para o Peñarol na Libertadores, aumentam a pressão sobre o trabalho de Tite no Flamengo. Ele tratou a situação e especulações de possível saída com naturalidade, mas frisou que é um questionamento que deve ser feito à direção.

“Pressão foi no Guarani de Garibaldi, no Caxias, no Juventude, no Ypiranga de Erechim, no Grêmio, no Inter. Vai ser sempre assim, é atividade profissional que ela seja dessa forma. Especulações é de vocês, não de minha parte porque tenho muito orgulho de ser Flamengo. (…) Meu trabalho segue, e essa pergunta não é para mim. É para dirigentes, não para mim.”

Fonte: Mundo Rubronegro

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