Flamengo estima R$ 2 bilhões para novo estádio e 'veta' modelo do Palmeiras com Allianz: 'É ruim'

O Flamengo segue atrás do sonho de ter o seu estádio próprio. Até o momento, o clube encontra dificuldade em achar um terreno para construir, com a região do Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro, com lugar preferido.

No entanto, existe um impasse na negociação com a Caixa Econômica para a construção do terreno.

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Neste domingo (31), o presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente de comunicação Gustavo Oliveira falaram à CBN sobre o estádio. Inicialmente, a diretoria estima um gasto de até R$ 2 bilhões para ter a nova casa rubro-negra.

Além disso, os dirigentes explicaram que o clube busca um formato que seja vantajoso e não seja prejuízo. Falaram sobre o Flamengo virar SAF como exemplo, citaram o Bayern como referência e deixaram claro que o primeiro é seguir ‘mandando’ no futebol.

Além disso, Landim afirmou que é possível levantar o estádio sem SAF.

“Estamos falando de fazer um investimento de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões neste terreno. Em qualquer cidade do mundo, colocar R$ 2 bilhões em uma área como aquela (do Gasômetro), que vai dinamizar aquela área, seria muito bem-vinda”, disse Gustavo Oliveira, com coro de Landim.

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“O estádio sai com ou sem SAF. A discussão é: qual a forma de fazer isso mantendo o controle do futebol? Eu sou um defensor, talvez o maior no Flamengo, eu defendo que não existe razão para que, diferentemente de outros clubes, o Flamengo não mantenha a associação desportiva controlando o futebol. As pessoas quando associam a imagem da SAF, como veio aqui no Brasil como solução para salvar os clubes da falência… você vê o Botafogo, Cruzeiro e Vasco vendendo % e perdendo totalmente o controle do futebol. Entendo que o Flamengo não tem a menor razão para isso”, disse Landim, citando o Bayern como exemplo.

“Existe fofoca que quero criar a SAF e imaginam a SAF do Botafogo e do Vasco, isso não existe. Existe o modelo que os sócios teriam que aprovar. Existe o modelo do Bayern, que vendeu 25% do clube, ele não vendeu o controle, como Vasco, Cruzeiro, Botafogo, ele vendeu parcela minoritária do capital. Ele continua tendo 75% do clube de futebol. Ele tem oito conselheiros na empresa e cada sócio minoritário tem um. Ele manda no clube. Através do mecanismo, construiu recurso para construir estádio”.

Ainda sobre estádio, Landim descartou que o Flamengo tenha uma parceria no modelo que o Palmeiras teve com a WTorre, que construiu o local e tem, em contrato, o poder de realizar shows e eventos durante 30 anos. Atualmente, as partes estão em colisão, com uma dívida da empresa chegando a R$ 160 milhões com o clube. Segundo Landim, esse formato é ruim e não será adotado pelo Flamengo.

“O modelo do Palmeiras a gente vê o que está acontecendo. No dia seguinte o sócio está brigando com você, já que ele quer aumentar a receita do estádio e diminuir a do clube. Ele vai brigar com você no primeiro dia que abrir o estádio. Esse modelo é ruim. A gente está vendo, mas eu já antecipava os problemas que o Palmeiras está tendo. Isso é uma discussão para o Flamengo ter depois. Vamos ter o terreno? Como vamos financiar?”, finalizou.

PRÓXIMOS JOGOS DO FLAMENGO:

Millonarios (F) – 02/04, 19h (de Brasília) – CONMEBOL Libertadores, com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+

Nova Iguaçu (C) – 07/04, 17h (de Brasília) – Campeonato Carioca

Palestino (C) – 10/04, 21h30 (de Brasília) – CONMEBOL Libertadores

Fonte: ESPN

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