EMANUEL MARTINS: O Flamengo derrotou o Olympiacos na tarde deste sábado (21), pelo placar de 2 a 1, no Estádio do Maracanã, para o Rubro-Negro Caio Garcia e Felipe Teresa saíram do banco de reservas e marcaram os gols da equipe carioca, Liatsikouras marcou para o time grego. Com a conquista, o Rubro-Negro se tornou o primeiro time brasileiro a conquistar o torneio, na história da categoria.
Você precisa saber:
- Filipe Luís elogia torcida e comenta sobre comparação com virada na Libertadores de 2019
- Treinador do Flamengo sub-20 esteve presente na coletiva de imprensa pós-final do Intercontinental e ainda revelou planejamento de carreira
- Jogadores que vieram do banco de reservas, marcaram os gols do Rubro-Negro
Filipe Luís elogia torcida e comenta sobre comparação com virada na Libertadores de 2019
Após a conquista do Intercontinental de Clubes sub-20, o técnico Filipe Luís, esteve ao lado do autor do gol de empate, Caio Garcia, para a entrevista coletiva na sala de imprensa do Maracanã.
O comandante elogiou os mais de 30 mil torcedores presentes no Maracanã e a atmosfera que estava no estádio, além disso, respondeu pergunta sobre comparação das viradas na qual participou pelo Flamengo, a da Libertadores de 2019 como jogador e a de hoje como treinador, confira.
Reencontro com o torcedor do Flamengo e o Maracanã
Eu amo vir ao Maracanã, amo escutá-los (torcedores). Jogar na frente da torcida é um privilégio, me sentia sempre muito bem. Voltar aqui – porque só voltei duas vezes, depois que parei de jogar – e depois de um título, é muito bom. Ver todo mundo aplaudindo, comemorando, gritando “festa na favela”… Tá louco. Não tenho palavras para agradecer esse momento que fizeram por mim hoje.
Qual virada foi mais difícil: a Libertadores de 2019, como jogador, ou no Mundial sub-20, como técnico?
“Ah, meu amigo. Boa, grande pergunta. Aquela Libertadores foi difícil, hein (risos). Se hoje fosse no último minuto, eu não ia aguentar não. Dois gols nos últimos dois minutos, como foi na Libertadores, eu não ia aguentar. É sempre mais difícil do lado do treinador. Dentro de campo, por mais que eu não estivesse em um bom dia na final da Libertadores, você sempre tem algo para fazer. Aqui, como treinador, não posso jogar. Queria muito às vezes tocar a bola ali, mas não dá. Tenho que ficar de fora. Eu diria que é mais difícil do lado do treinador“.
Planejamento da carreira como treinador
“Tem uma coisa em que eu sou, sim, muito inteligente: me rodeio de pessoas mais inteligentes que eu. O primeiro passo, da base, era montar uma comissão, e aí ter pessoas muito qualificadas do meu lado. Como o Ivan, o Diogo Linhares, o Marcinho, o Alegria, o Douglas. Todos que fizeram parte. Conhecer como funciona uma comissão, dar função para cada um, é algo que eu não tinha nem ideia de como funcionava. O passo pela base, além de me formar como treinador, é poder montar uma comissão de gente diferente, que me ajuda e vem ajudando muito. Seria hipócrita dizer que já comecei sendo bom treinador. Muitas vezes deixo eles trabalharem, sabem mais que eu, estão há mais tempo na frente. Eu simplesmente faço a minha parte, que tenho que fazer”.
Fonte: Fla Resenha