A noite de quarta-feira (2) marca a estreia de Filipe Luís como técnico do Flamengo, e seu primeiro jogo acontece logo na fogueira. Isso porque a partida contra o Corinthians é válida pela ida da semifinal da Copa do Brasil. Com a eliminação na Libertadores, o jogo ganhou contornos de partida do ano para o clube. Na apresentação, o novo técnico já projetou o confronto.
Filipe Luís diz preparar o Flamengo exatamente para fazer o “jogo da vida”, mas se atenta para o contra-ataque perigoso do Corinthians, entendendo que a grande força da equipe paulista esteja exatamente nas jogadas em velocidade, contra-golpeando seus adversários após recuperar a bola e tentar decidir rápido na frente.
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“É um time muito forte. Um time que contra o Fortaleza, por exemplo, fez um jogo muito agressivo, onde tem um contra-ataque muito forte com o Yuri Alberto, Romero, Garro. São jogadores muito interessantes na frente. São perigosos e pressionam de uma forma onde é difícil de romper a pressão, de sair, e vem melhorando. Vem crescendo no campeonato. Principalmente na Copa do Brasil. Parece ser um time completamente diferente, e esperamos a melhor versão deles, porque isso não é novidade. Contra o Flamengo, todo mundo joga o jogo da vida, e isso que é importante, que a gente se prepare para o jogo da vida”, diz Filipe Luís.
Contra-ataques podem ser perigosos para o Flamengo
É aí que mora o perigo para o Flamengo. Em outra resposta, Filipe Luís respondeu sobre a fase defensiva flamenguista, deixando escapar que entende os contra-ataques adversários como calcanhar de aquiles dessa equipe.
“A fase defensiva do Flamengo, na minha visão, não está ruim. O Flamengo não vem sofrendo muitos gols. Mas muitos gols de transição, contra ataques e alguns de bola parada. Cada um tem uma forma de defender a bola parada. Eu tenho outra, que é a minha forma de defender. Que eu também aprendi, claro que aprendi de experiências e de outros treinadores, e do que eu vejo no futebol atual que vai mudando”, explica Filipe Luís.
O técnico continua, explicando que a forma de se defender vem sofrendo transformações por conta da evolução do futebol.
“Não é a mesma minha forma de defender, não é a mesma que eu pensava dois anos atrás, porque as jogadas também vão se atualizando mais. E eu pretendo passar isso nos treinamentos para que a gente possa defender o melhor possível a bola parada e ser uma força, e não uma fraqueza”, finaliza.
Fonte: Mundo Rubronegro