O decreto de desapropriação do terreno na região do Gasômetro pertencente a um fundo administrado pela Caixa Econômica Federal prevê que o estádio que o Flamengo deverá construir no local será o maior do Brasil. A informação é do colunista Lauro Jardim, de “O Globo”.
Segundo Jardim, o decreto vai determinar que o estádio a ser construído no Gasômetro pelo ganhador do leilão que a Prefeitura do Rio promoverá após a desapropriação deverá ter 80 mil lugares. A capacidade oficial do Maracanã é de cerca de 78 mil lugares, mas na prática, o estádio teve como capacidade recorde de público nos últimos 10 anos os cerca de 71 mil espectadores de Flamengo x Independiente del Valle, pela Recopa Sul-Americana, em 2023.
O presidente Rodolfo Landim tinha prometido à torcida que o novo estádio teria mais de 100 mil lugares, mas o número de 80 mil lugares foi definido após negociações com a prefeitura levando em conta o tamanho do terreno e as necessidades de intervenções urbanas para deslocamento do público para o novo estádio.
Desta forma, o novo estádio será o maior do Brasil, mas não da América do Sul, já que a reforma do Monumental de Núñez recém-concluída pelo River Plate, aumentou a capacidade do estádio onde acontecerá a final da Libertadores deste ano para 84.567 lugares.
Estádio no Gasômetro deverá incluir centro de convenções, exige decreto
O decreto da Prefeitura prevê ainda que o Flamengo deve construir um centro de convenções no estádio. A área deve ter ainda um hotel e outras opções de lazer e entretenimento.
Paes decidiu desapropriar o terreno após a Caixa se recusar a vendê-lo para o Flamengo. A desapropriação, segundo Jardim, deve ficar num valor entre R$ 146 milhões e R$ 176 milhões pelo terreno de cerca de 88 mil metros quadrados. Esse será o valor mínimo do leilão no qual o Flamengo deve adquirir o terreno da prefeitura sob o compromisso de construir o estádio no Gasômetro e os demais equipamentos exigidos pela prefeitura.
Fonte: Mundo Rubronegro
