Estádio do Flamengo: Gasômetro vai a leilão com lance mínimo de R$ 138 milhões

A desapropriação do terreno do Gasômetro decretada pelo prefeito Eduardo Paes foi só o início do processo. O clube aguardava o início do leilão, e o caso começa a se desenrolar nesta terça-feira (9). O edital de licitação será publicado nesta data, no Diário Oficial, pela prefeitura do Rio de Janeiro. Já se sabe a precificação.

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o lance mínimo é de R$ 138,1 milhões. O valor do terreno de 86,5 mil m² é o que consta no edital. No entanto, espera-se que o Flamengo seja o único ofertante. Não apareceram mais interessados e o clube não briga com ninguém pelo terreno. Portanto, o valor não deve subir mais do que o esperado.

 Estádio cabe no bolso do Flamengo, calcula especialista

O edital, entretanto, prevê que algumas regras estabelecidas sejam cumpridas. O estádio deve ter capacidade para, no mínimo, 70 mil lugares. Mas o projeto do clube deve superar, com um estádio para 80 mil espectadores. Além disso, o trânsito e a qualidade do ar são alguns dos outros pontos abordados no edital.

O plano de mobilidade deve incluir transporte coletivo e fácil acesso por pedestres. A ideia é que os carros tenham acessos pelas vias de São Cristóvão, enquanto pela Avenida Francisco Bialho, será proibido.

Outros pontos abordados pelo edital do leilão do terreno do Gasômetro, onde será o estádio do Flamengo

Museus interativos e zonas de jogos deverão ser criados ao refor do estádio. As chamadas “zondas de experiências” visam aumentar a vivência e as atratividades para os jogos do Flamengo, movimentando a região portuária.

Ainda sobre o acesso, o projeto de estacionamento pode ser subterrâneo ou em edifício-garagem, mas deve ser suficiente. As calçadas deverão ser largas, facilitando a acessibilidade. Ciclovias também deverão ser priorizadas, principalmente aclopando o estádio até as áreas residenciais.

Pensando em um projeto sustentável, também consta no edital um “sistema robusto de coleta seletiva e reciclagem de resíduos”, assim como áreas de vegetação, jardins, telhados verdes e etc, com o intuito de melhorar a qualidade do ar.

Além disso, painéis solares também deverão ser fontes de energia. Para controlar e reduzir esse consumo de energia, iluminação LED também precisa ser adotada.

Fonte: Mundo Rubronegro

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