Mesmo que tenha o apoio da Prefeitura do Rio, não será nada fácil para o Flamengo erguer seu estádio próprio na região do Gasômetro. Em live no seu canal no YouTube, o especialista Fabrício Chicca abordou que o ‘ok’ de Eduardo Paes pouco significa para a arena começar a ser construída. Ou seja, a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) também tem que dar o aval.
“Vai chegar em um momento que esse projeto irá cair na mão de um técnico. Pode ter pressão política e etc, mas na hora que chegar na mão do técnico, o prefeito não consegue forçar a aprovação do projeto. Ele pode até ameaçar exoneração (…) Vamos dizer que caia nas mãos do agente da CET-Rio e ele diga: ‘Não dá para aprovar o projeto aqui’. Mostramos isso na semana passada”, iniciou o assunto.
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Caso o Flamengo não apresente soluções para o trânsito do local, o Gasômetro pode ser facilmente vetado, diz o arquiteto.
“Pode acontecer que o técnico exija que o Flamengo ofereça soluções para a diminuição do impacto viário, o Flamengo não oferece e o técnico não aprove o projeto. O prefeito pode exonerar o técnico, o chefe do técnico, mas isso vai dar um problema gigantesco. Envolvimento de Ministério Público e etc”, finalizou Fabrício Chicca.
Alô, Flamengo: função que tem a CET-Rio
Em linhas gerais, a CET-Rio planeja, coordena e controla, com todos os dados da Engenharia de Tráfego, a circulação de veículos, pedestres, como a utilização dos espaços viários, buscando o bem-estar da população carioca. Sendo assim, mostra que o projeto do Flamengo no Gasômetro tem que ter uma boa circulação do público.
Fonte: Mundo Rubronegro