Com vitória, Flamengo garante que se mantém na briga pelo título, principalmente após os tropeços do Botafogo e do Palmeiras. Mas para o técnico Thiago Carpini, a derrota se deu mais pelos erros do time da casa do que por mérito do Mais Querido do Mundo.
Em coletiva de imprensa, Thiago Carpini diz após a derrota do Vitória para o Flamengo que sua equipe fez uma boa partida. Além disso, os gols do Mengão teriam saído em momentos de decisões ruins do seu próprio time, afirmando que os gols do Rubro-Negro carioca não saem por grandes jogadas ou lampejos do Flamengo.
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“Contra uma equipe desse nível, o Vitória faz um bom jogo. Voltamos a ser nossa equipe, diferente do que foi contra Grêmio e Fortaleza. A gente não sofre os gols por criatividade ou capacidade do adversário, mas muito mais por tomadas de decisões erradas e falta de iniciativa nossa. Da mesma maneira que sofremos o revés contra o Botafogo, dessa mesma maneira sofremos os dois gols hoje”, afirma Thiago Carpini.
O técnico do Vitória também garante que os gols do Flamengo saíram em momentos de superioridade dos baianos. Ele cita que o primeiro gol flamenguista acontece na única chance que o time de Tite teve no primeiro chance, enxergando um domínio do Vitória.
“O primeiro gol que sofremos no primeiro tempo foi a única chance do Flamengo, onde tivemos duas ou três oportunidades de controlar a jogada, parar o jogo. Foi assim também no segundo gol. São coisas que fogem do nosso controle”, completa Thiago Carpini.
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Ao contrário do que diz Thiago Carpini, apesar de não fazer uma grande exibição, o Mais Querido teve maior controle do jogo e foi melhor. Só no primeiro tempo, quando ele diz que o Vitória foi melhor, o time de Tite teve a bola por 59% do tempo, enquanto a equipe de Carpini só teve 41%. A posse total do jogo foi de 57% contra 43%.
A criação foi equilibrada, já que nenhuma equipe mostra um verdadeiro amasso nos números. O Vitória finalizou apenas duas vezes mais que o Flamengo: 10 a 8. Além disso, o Mengo criou duas grandes chances, e os baianos, três. O jogo foi equilibrado, mas o controle foi carioca, com 506 passes trocados contra 377 dos mandantes.
Fonte: Mundo Rubronegro
