Quatro anos e meio após o incêndio no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, que resultou na morte de 10 garotos que integravam as categorias de base do Flamengo, começa nesta sexta-feira (18) a primeira audiência de instrução e julgamento com a coleta de depoimentos.
Em busca dos responsáveis, o processo criminal a respeito do incêndio irá colher os depoimentos de testemunhas. Hoje, o caso tem oito réus, entre eles figuras conhecidas do dia a dia do Flamengo, como o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello; Carlos Noval, ex-diretor da base do clube, e hoje gerente de transição, estava entre os denunciados, mas foi retirado recentemente do processo.
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Além de Carlos Noval, Luiz Felipe de Almeida Pondé, engenheiro que trabalhava no Flamengo, também teve sua denúncia retirada. Outro nome que aparecia entre os denunciados e não estará envolvido no julgamento desta sexta é Marcus Vinicius Medeiros, monitor que trabalhava no Ninho, mas que já foi absolvido após ser julgado separadamente.
Sendo assim, os oito denunciados “restantes”, que irão responder pela morte dos jovens entre 14 e 16 anos, serão:
Dirigentes do Flamengo
Executivos da Novo Horizonte Jacarepaguá (NHJ)
Refrigeração
Julgamento do incêndio do Ninho do Urubu: atual gestão do Flamengo será ouvida
A pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, cerca de 53 pessoas serão ouvidas como testemunha na ação criminal. Na lista de pessoas que irão participar estão dirigentes da atual diretoria do Flamengo, como o Presidente Rodolfo Landim, o vice Rodrigo Dunshee de Abranches e Reinaldo Belotti, CEO do clube, por exemplo.
Além deles, irão testemunhar sobreviventes do incêndio, policiais, bombeiros, fiscais e outras pessoas que estão envolvidas no acidente fatal ocorrido no Ninho do Urubu.
Fonte: Mundo Rubronegro