Breiller critica Flamengo, mas Eugênio Leal vê copo meio cheio

A partida do Campeonato Brasileiro entre Flamengo e Palmeiras, realizada no último domingo (11) no Maracanã, gerou discussões acaloradas entre os comentaristas Breiller Pires e Eugênio Leal. O Rubro-Negro saiu na frente com um gol de Arrascaeta no segundo tempo, mas nova falha defensiva permitiu que o Palmeiras empatasse em uma bola aérea, após cobrança de escanteio, encerrando o jogo em 1 a 1.

Breiller criticou o Flamengo e foi direto ao apontar a bola aérea defensiva como o grande ponto fraco do clube. A ponderação reflete a preocupação com a recorrência dos gols sofridos dessa maneira, algo que se repetiu no confronto contra o Palmeiras.

“Hoje o Flamengo tem um ponto fraco: a bola aérea defensiva, que precisa ser trabalhada. Os jogadores precisam ter mais confiança […] O Flamengo sofreu mais de 70% dos gols do Campeonato Brasileiro de bola aérea, de 21 (gols) são 15″, disse durante o F360, da ESPN Brasil.

‘Parabéns, Tite’: torcedores do Flamengo criticam treinador após empate contra Palmeiras

Por outro lado, Eugênio Leal ofereceu uma perspectiva diferente à crítica do Breiller, enxergando méritos na atuação do Flamengo, apesar do empate. Ele destacou que o jogo foi menos estressante do que os dois confrontos recentes pela Copa do Brasil entre as mesmas equipes, afirmando: “Cada um teve seus méritos, mas o fato é que foi o jogo menos estressado do que os dois anteriores da Copa do Brasil”.

Eugênio também defendeu a eficiência da defesa do Mais Querido em jogadas com bola rolando, sugerindo que a alta porcentagem de gols sofridos em bolas aéreas também indica que os adversários têm dificuldade em furar a defesa em outras situações.

“Quando você tem um percentual mais alto de gols sofridos por bola aérea significa também que, com bola rolando, o adversário não está entrando na defesa. Se não está conseguindo furar a defesa por baixo, numa bola aérea acaba acontecendo”, afirmou.

Eugênio ainda comentou sobre a necessidade de ajustes e a possível proteção de Tite ao seu filho, Matheus Bachi, que é o responsável por treinar as bolas aéreas defensivas: “Agora, ele tem coisas a corrigir, é fato. Talvez ele esteja um pouco protegendo o próprio filho, já que o responsável por bolas aéreas é o Matheus Bachi”.

A post shared by SportsCenter Brasil (@sportscenterbr)

Fonte: Mundo Rubronegro

Artigo anteriorFlamengo está próximo de acerto por renovação de Lorran
Próximo artigoMarcos Braz descarta negociação e ex-jogador do Flamengo assina contrato com o Santos