O novo contrato de patrocínio do BRB com o Flamengo, que será votado nesta segunda-feira (1º), inclui uma cláusula que permite ao banco de Brasília rescindir o acordo, sem pagar rescisão, caso o Flamengo crie uma SAF para o seu futebol nos próximos dois anos.
Como o MRN detalhou na semana passada, o Flamengo transformou a parceria com o BRB em três contratos separados. O mais curto deles é também o que rende mais dinheiro neste primeiro momento: o contrato de patrocínio para a exposição da marca BRB nos ombros da camisa, que vai render R$ 25 milhões por ano até março de 2026.
➕Novo contrato permite BRB em vermelho na camisa do Flamengo
É este contrato, que, segundo o MRN apurou, traz uma cláusula que permite ao BRB rescindir o patrocínio caso o Flamengo vire SAF. Entre as cláusulas listadas para rescisão, estão “a alteração social ou a modificação da finalidade da patrocinada, bem como a sua associação com outrem, fusão, cisão ou incorporação”.
A mudança não afetaria os dois outros contratos, de maior duração, o primeiro para uso da marca do Flamengo pelo BRB, que tem duração de cinco anos e valor mínimo de R$ 15 milhões anuais, e o contrato para criação do banco Nação BRB Fla, válido por 20 anos e que prevê 45% dos lucros vão para o clube.
Para entrar em vigor, os três contratos precisam da aprovação do Conselho Deliberativo, em reunião nesta segunda-feira às 19h.
Na semana passada, o presidente Rodolfo Landim garantiu ao primo e vice-presidente de Patrimônio Arthur Rocha que não irá propor a criação de uma SAF antes do fim do seu mandato, em dezembro. Entretanto, em entrevista ontem, ele voltou a defender a criação de uma SAF como melhor modelo para financiar a construção de um estádio, embora tenha dito que essa decisão só deve ser tomada depois da aquisição de um terreno para a obra.
Fonte: Mundo Rubronegro