Atleta do Flamengo nas Olimpíadas, judoca Rafaela Silva abre o coração sobre vida e carreira

PAULO COSTA: A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris começam nesta sexta (26). Rafaela Silva, atleta do Flamengo, é uma das principais esperanças de medalha nas Olimpíadas. Antes da competição, atleta conversou com o GE e abriu o jogo sobre vida e carreira.

Você precisa saber

  • Atleta do Flamengo no judô, Rafaela Silva é esperança de medalha para o Brasil
  • Cerimônia dos Jogos Olímpicos serão nesta sexta (26)
  • Rafaela comentou sobre a expectativa para o evento

Pronta para a terceira edição do torneio na carreira, Rafaela foi campeã no Rio em 2016 e chega com obsessão de subir ao pódio mais uma vez. Cria da Cidade de Deus, a judoca de 32 anos já é extremamente vencedora no esporte e na vida. Além do ouro Olímpico, Rafa tem sete medalhas em Mundiais.

Expectativa para os Jogos

O pessoal que acompanha judô, que acompanha o ciclo, sabe que no feminino a minha categoria é uma das mais disputadas. Tem diversas atletas fortes, e sempre na Olimpíada tem uma atleta que ninguém espera que chegue na medalha, tem uma favorita que não chega nem no bloco final pra disputar uma repetição, uma disputa de bronze, mas eu acredito que eu venho bem nesse ciclo. Eu fui campeã mundial durante esse ciclo. Não participei desse último campeonato mundial por estratégia mesmo com a comissão técnica que a gente fez, para ter mais tempo de treinamento, de preparação. Mas eu acredito que ali, na disputa de medalha, o meu nome está ali com certeza“, disse a atleta que compete na categoria até 57kg.

Eu acredito que pelo que eu construí nesses 16 anos em que eu luto nessa categoria, são poucas atletas que estão nos ciclos que eu passei em Londres, no Rio, no ciclo de Tóquio. São poucas as atletas que estão conseguindo ir para esses Jogos Olímpicos de Paris. Mas, como eu sempre falei, eu não quero ir para uma Olimpíada porque é um sonho de todo atleta, ou para falar que eu me superei depois de Tóquio. Eu quero ir, chegar na Olimpíada bem preparada para buscar e trazer mais uma medalha para o Brasil.”

Atleta do Flamengo nas Olimpíadas, judoca Rafaela Silva abre o coração sobre vida e carreira

Foto: Anderson Neves/CBJ

Origens na Cidade de Deus

Eu cresci na Cidade de Deus e fiquei lá até os oito anos. Comecei a treinar judô com cinco anos. Meu pai trabalhava das 10h às 22h. A minha mãe era caixa de supermercado e meu pai era entregador de um restaurante. Então não tinha muito com quem a gente ficar. Então, a cada dia uma tia minha se revezava, porque a família morava dentro do mesmo terreno. Tinha a associação dos moradores, meu pai foi lá ver, tinha dança, futebol e judô. A gente não sabia nem o que era judô. A gente não deu nem importância. Mas depois fui lá conhecer o judô, vi que tinha queda, que tinha luta, e acabei me interessando, porque eu era uma criança bem agitada. Às vezes a gente ia pra escola, estava tendo tiroteio, a gente não conseguia sair de casa“, contou Rafaela Silva.

 

Atletas do Flamengo que disputarão as Olimpíadas 2024

Como de costume, o Flamengo sempre tem atletas representando o clube nas diversas competições esportivas pelo mundo. Nos Jogos Olímpicos de Paris não será diferente. Para o evento deste ano, o Mais Querido terá 10 atletas entre as modalidades como natação, judô, canoagem, ginástica e remo.

Veja a lista de atletas do Flamengo:

  • Guilherme Caribé e Murilo Sartori – Natação
  • Isaquías Queiroz – Canoagem
  • Rafaela Silva – Judô
  • Alejandra Alonso (Paraguai) – Remo
  • Diogo Soares – Ginástica
  • Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Lorrane Oliveira e Flavia Saraiva – Ginástica

 

Isaquías será o porta-bandeira do Brasil

Atleta da canoagem do Flamengo, Isaquías Queiroz será o porta-bandeira masculino do Brasil em Paris. Nos Jogos de 2024, o canoísta pode se tornar o maior medalhista olímpico na história do brasileiro, se subir ao pódio nas duas competições em que irá disputar.

Isaquías já conquistou quatro medalhas na carreira. Os líderes são os ex-atletas da vela Torben Grael e Robert Scheidt, que subiram ao pódio cinco vezes cada.

Fonte: Fla Resenha

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