A fumaça branca cantou

Amigos, nas terras Urubunianas existe uma certeza. Não tô falando da chuva de verão e nem das belezas naturais do Rio de Janeiro. Camarada, junte eleição no clube, eleição municipal e uma distância do líder. Pronto, vem reforço grande.

Tudo bem, a gente precisava de um lateral-esquerdo. Mas os caras foram buscar um acima da média demais. Alex Sandro chega, coloca a camisa e vai pro jogo. Não tem debate e nem questionamento. Diria que depois do Filipe Luís e do aposentado das Laranjeiras, foi o melhor que tivemos no lado canhoto da Seleção Brasileira.

RICARDO MOURA: É campeão!

Agora estamos embarcando pra Inglaterra. Vem um meia, argentino, que passou pela Itália e tá cheio de moral. Carlos Alcaraz é o nome da peça que vai custar mais dinheiro que prêmio de Mega Sena acumulada. Mas dinheiro só é problema pra quem não tem, no caso, temos e vamos gastar.

E tem mais avião decolando. Depois de passear pela Europa, os caras vão pro Catar, buscar o equatoriano Gonzalo Plata. Vi alguns vídeos no Twitter (X é o car@l&o) e fiquei impressionado. Acho que estamos diante do Pelé Equatorial. Que jogador, ele dribla, corre, arma e faz gol. Dez minutos de vídeo e questionei – “Como ele não está no Real Madri?”.

Além desse trio, que já teve o Michael, que chegou e marcou, tem um boato do Memphis Depay, experiente atacante da Holanda. Assim, aqui vou deixar a ressalva da mesa de bar:

Depay é bola!
Depay tem mais carreira que o Payet!
Depay fez mais na Espanha que o Coutinho!
Depay fez mais gol que o Thiago Silva!
Depay fala holandês melhor que o Marcelo!
Depay fez mais gol no Barcelona que o Luiz Henrique!

Dito isso, vem ser feliz no Mengão!

“Ah, Rick, mas onde o Depay encaixa?”

Meu amigo, presta atenção, craque joga onde quiser. Zico de zagueiro seria melhor que o David Luiz. Depay de volante é melhor que o Allan!

“Tu tá comparando Zico com Depay?”

Claro que não meu nobre, foi só uma piadinha pra você entender meu ponto de vista!

Enfim, vamos de reforços e de eleições. Lembre-se, todo dia sai de casa um malandro e um otário. Não vale a pena ser o malandro, mas ser o otário sempre é complicado.

Abraços e até daqui a pouco, com outro papo maluco!

Ricardo Moura é jornalista e apaixonado pelo Flamengo. Não debate finanças e reluta em usar termos da moda, como terço final e mapa de calor. Acredita que o futebol e o Flamengo trabalham com a paixão e por isso esquece números e se apega ao lúdico do esporte. Siga: @eusourickshow

Fonte: Mundo Rubronegro

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