O Flamengo vive uma temporada muito atípica, a equipe acostumada a conquistar títulos, está vendo 2023 passar em branco e se assegura exclusivamente na Copa do Brasil na esperança de erguer ao menos uma taça este ano, vale salientar, no entanto, que a equipe perdeu o jogo de ida da final da competição, jogando dentro do Maracanã, e vai partir para a decisão no Morumbi em desvantagem no placar. Pelo Campeonato Brasileiro, a equipe praticamente anulou suas chances de brigar pelo título, atualmente a probabilidade é de 0.75% e ainda está fora do G-4 neste momento.
Um dos personagens que tem sido responsabilizado pelo desempenho negativo da equipe é o técnico Jorge Sampaoli. O próprio treinador admitiu que não conseguiu imprimir o seu DNA no elenco rubro-negro. Além dos resultados negativos dentro de campo, Sampaoli enfrenta um vestiário dividido, o argentino demonstra a falta de comando no elenco que diga-se de passagem já realizou reunião de portas fechadas enquanto o treinador aguardava em campo para iniciar os trabalhos.
Diante desse cenário, a saída do técnico é tida como garantida. Com isso, diversos nomes são especulados para substituir o argentino. Nos últimos dias, uma suposta crise de Jorge Jesus com o Al- Hilal abriu a possibilidade do português retornar ao Flamengo. Para Rodrigo Mattos, a pressão pelo retorno do Mister será maior caso ele seja demitido do clube árabe. Todavia, o jornalista recordou que a diretoria do clube tem mágoa de JJ.
Jorge Jesus seria a solução para o Flamengo?
“Primeiro, tem que ver o quão real é essa crise dele com o Al-Hilal, mas os dirigentes da Arábia Saudita são piores que os brasileiros no sentido de serem meio alucinados, em pouco tempo demitir. E segundo, é bom lembrar que essa diretoria do Flamengo tem problema com Jorge Jesus porque ele deu uma rasteira neles quando ele saiu, tem um histórico aí para ser superado. Na contratação do Sampaoli, isso era uma carta, é claro que a diretoria tentou, havia uma pressão grande da torcida, essa carta estava na mesa, mas o incômodo sempre existiu e tem uma razão de existir, porque você negocia com uma pessoa e ela muda na sequência, como você negocia como uma pessoa assim? Tem esse fator. Mas, se ele tiver livre, vai ser uma pressão tão grande que acho difícil que resistam a pelo menos ouvi-lo”, avaliou durante o podcast Fim de Papo.