No final da tarde desta terça-feira (19), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, precisou prestar depoimento na 16ª delegacia de polícia, após agredir um torcedor rubro-negro em shopping na Zona Oeste do Rio. Do lado de fora, o pai do dirigente, Mário Braz se manifestou sobre o caso.
Esperando a saída de Marcos Braz, Mário saiu em defesa do filho. Com semblante irritado, ele se revoltou com o episódio e afirmou que se ele estivesse no local, a situação teria sido ainda pior.
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“Eles (torcedores que teriam xingado Marcos Braz) não têm filho. Eles não sabem o que é ser chamado de filho da p. na frente da minha neta. Vou embora porque estou revoltado. Quem tem um filho ou uma filha não pode ser passar por uma agressão assim. Mas se eu estivesse lá, ia ser pior”, disse Mário Braz.
O discurso do pai segue a narrativa criada pelos dirigentes do Flamengo, de que o torcedor teria feito uma ameaça na presença da filha de Marcos Braz. No entanto, segundo testemunhas, a menina sequer estava na loja no momento da confusão.
Vice jurídico do Flamengo sai em defesa de Marcos Braz
Após Marcos Braz deixar a delegacia, Rodrigo Dunshee de Abranches, vice geral e jurídico do Flamengo, concedeu entrevista e expôs a posição do clube no episódio. Portanto, para o Flamengo o dirigente foi vítima de uma perseguição premeditada.
“Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. Porque há dois dias uma torcida organizada disse que ia perseguir dirigentes, jogadores, atletas e tal, e a própria torcida fez. O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, por isso ele tomou tomou uma reação“, disse, antes de completar:
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“Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás dessas pessoas. Mas para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime . Então as pessoas vão responder”, afirmou Rodrigo Dunshee.
Fonte: Mundo Rubronegro
