Joia nos tempos de base, Toró foi limitado pelo Fluminense, revela ex-treinador

Rafael Ferreira ganhou o apelido de Toró pela chuva de gols que marcava na base do Fluminense. Campeão brasileiro pelo Flamengo, o atleta era tratado como uma grande promessa do futebol brasileiro. Para Lisca, que treinou o jogador ainda jovem, a metodologia de trabalho do Fluminense limitou o desenvolvimento do jogador.

“O Fluminense na base jogava sempre no esquema 4-2-2-2 e o treinador não podia mudar isso…. Esse jeito de jogar limitou demais alguns jogadores e o Toró foi um deles. Exatamente por não trabalhar em outras funções e não ser exigido em outras características, ele era um bom articulador, mas andava muito mais para as linhas laterais do que para a linha de fundo”, disse Lisca durante o podcast “Charla Podcast”.

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Toró chegou ao Flamengo no início de 2006,  aos 20 anos, ainda como meio-campista armador. No entanto, o atleta mudou de função após a chegada do técnico Joel Santana teve o maior destaque com a camisa do Mengão atuando como volante.

A passagem pelo Flamengo durou quatro anos, até o fim de 2010, e rendeu muitos títulos. Com o Manto, Toró conquistou: Copa do Brasil (2006), Campeonato Brasileiro (2009) e foi tricampeão carioca ( 2007, 2008 e 2009).

Atualmente, Toró está com 36 anos e defende o Gamlakarleby Bollklubb, da terceira divisão da Finlândia. A última passagem pelo Brasil foi em 2017, no Goiás, depois o jogador passou pelo futebol japonês até se encontrar no futebol da finlandês, onde passou também por FF Jaro  HIFK.

Toró lembra com carinho de passagem pelo Flamengo e conquista do Brasileiro de 2009

Em entrevista recente ao portal “ge”, Toró lembrou com carinho de sua passagem pelo Flamengo e do título do Brasileirão em 2009. Torcedor do clube, o jogador exalta a sensação de ser campeão pelo clube de coração no Maracanã.

“O título de 2009 me marcou muito. Primeiro por estar defendendo a camisa do Mais Querido, meu time de coração, ganhando um título da expressão, com minha família e minha filha no estádio. Isso não tem preço. Vai ficar para sempre guardado o fato de ter sido campeão com o Imperador (Adriano), Petkovic, Léo Moura, Maldonado, um grupo fantástico criado desde 2006.”

Fonte: Mundo Rubronegro

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