Nesta terça-feira (5), o Procon Estadual do Rio de Janeiro oficiou o Flamengo a respeito do preço dos ingressos para a final da Copa do Brasil e deu 72 horas para o clube se manifestar. O órgão decidiu notificar o clube após receber denúncias de torcedores.
Os valores das entradas foram alvo de críticas dos rubro-negros em função de aumento de 300% em alguns setores se comparados com jogos anteriores. O ingresso mais barato custa R$ 400 (inteira) e o mais caro chega a custar R$ 4500. Além disso, os torcedores do São Paulo terão que pagar R$ 700 para ir ao Maracanã.
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Comparando com a final da Copa do Brasil de 2022, contra o Corinthians, o clube aumentou em 43% o valor da entrada mais barata. Em outros setores, como Leste Superior e Inferior, o aumento foi no valor de 85%.
Dessa forma, o Procon quer que o Rubro-Negro apresente justificativa para o aumento dos valores, informações sobre canais de venda e os procedimentos distintos que o clube aplica aos sócios e não-sócios.
Em comunicado oficial, o órgão afirma que recebeu denúncias de ingressos com “valores abusivos e injustificáveis”. Os valores muito acima “do que os habitualmente comercializados” estariam ferindo o Código de Defesa do Consumidor.
Os rubro-negros também relataram muitos problemas para comprar ingressos através do site oficial do Flamengo. O Procon afirma que também está investigando o tema.
Presidente do São Paulo promete reciprocidade no preço dos ingressos
Os valores cobrados pelo Flamengo geraram revolta não só nos flamenguistas, mas também em dirirgnets do São Paulo. Em entrevista nesta segunda-feira, o presidente do time paulista, Julio Casares, prometeu reciprocidade no valor do ingresso no jogo de volta.
“Eu vi pela mídia que teria um preço de R$ 700 para o visitante, que poderia ter uma meia entrada de R$ 350. Eu não recebi oficialmente. Nós vamos ter a reciprocidade. O preço praticado lá (no Maracanã), será praticado aqui (Morumbi) para os visitantes”, disse Julio Casares em entrevista à ESPN.
Em seguida, Julio Casares provocou o Flamengo ao afirmar que o São Paulo é o “clube mais popular do Brasil” e, apesar dos preços praticados pelo clube, irá reajustar os valores para setores populares do Morumbi.
Fonte: Mundo Rubronegro
