Casagrande elenca 5 fatores que fazem de Gerson o melhor jogador do Brasil

Gerson está vivendo o que talvez seja o melhor momento de sua carreira individualmente, o que inspira diversos elogios ao meia do Flamengo. Após atuação de gala na partida de classificação do Mengão à final da Copa do Brasil, neste domingo (20), Walter Casagrande classificou o Camisa 8 como o melhor jogador em atividade no Brasil.

O comentarista citou cinco fatores que fazem Gerson assumir esse posto: força física, dinâmica, ritmo, qualidade técnica e inteligencia. Ele diz que há jogares que se assemelham em alguns quesitos, usando Ganso como exemplo de técnica, mas apenas o rubro-negro combina todos com excelência. Isso além da personalidade para “tomar conta” do jogo após expulsão de Bruno Henrique.

“É o melhor jogador brasileiro. Talvez seja de todos, mas do meio-campo é sem dúvida alguma. É o jogador que tem mais força física, mais jogo cerebral, mais jogo técnico. O Ganso fez uma partidaça no meio da semana, mas o Gerson ganha na dinâmica. Ele é o melhor jogador brasileiro do momento, porque tem a força, dinâmica, ritmo, técnica e é super inteligente”, comentou Casagrande.

Casagrande também lembrou o destaque de Gerson já em 2019 e criticou a falta de oportunidades concretas durante a passagem de Tite pela Seleção. Agora, por outro lado, entende que a experiência fez do meia um jogador muito melhor e projeta o espaço na equipe nacional naturalmente.

“Gerson sobra toda vez, está numa fase espetacular. Eu pedi o Gerson na seleção desde 2019, desde aquele Flamengo de 2019, eu falava que tem que convocar o Gerson. Hoje, o Gerson é muito melhor que aquele de 2019, tem mais experiência, mais rodagem, hoje ele toma conta do meio-campo, erra menos porque tem mais experiência de campo, de situações de jogo.”

Números de Gerson em Corinthians x Flamengo

Gerson foi fundamental para o Flamengo conseguir ir bem com um jogador a menos. O capitão se desdobrou na marcação para fechar o meio e ajudar nas jogadas pela lateral, além de ser a referência ofensiva. Ele esbanjou categoria para manter a posse na maioria das vezes cercado de corintianos e foi o maior responsável por o time ter tido a chance até de sair vencedor.

Aos 37 do segundo tempo, por exemplo, deu lindo drible na entrada da área e finalizou de perna esquerda buscando o ângulo de Hugo Souza. O gol não saiu, mas foi momento que o Flamengo mostrou que iria aproveitar se o Corinthians desse espaço demais ao se lançar para o ataque.

  • 90 minutos
  • 75% acerto nos passes (30/40)
  • 2 passes para finalização
  • 3/6 dribles completos (50%)
  • 11 duelos defensivos vencidos
  • 2 rebatidas
  • 1 desarme
  • Fonte: Mundo Rubronegro

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