Flamengo prefere projeto Leixões a Brasileiro sub-23

O Flamengo não deve aceitar o convite da CBF para participar do Campeonato Brasileiro sub-23. O clube entende que a melhor saída para aproveitar os jogadores formados na base que estourarem a idade e ainda estiverem sob o contrato é o acordo com o clube português Leixões, que está sendo negociado e deve ser submetido em breve à aprovação do Conselho Deliberativo.

Recentemente, o Flamengo já enviou para o clube português dois jogadores nessa situação, o atacante Werton e o zagueiro Gabriel Noga. Caso o Conselho Deliberativo aprove a operação de compra de parte da SAD (Sociedade Anônima de Desporto, o equivalente português à SAF) que controla o Leixões, vários outros jogadores podem ter o mesmo destino nos próximos meses.

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A CBF está propondo a realização de um Brasileiro de aspirantes para jogadores entre 17 e 23 anos. Até o momento, segundo o jornalista Raphael Zarko, do GE.com, apenas 14 clubes das Séries A e B manifestaram interesse de participar. O prazo para responder termina nesta quarta (21).

Já a operação de aquisição do Leixões deve ser submetida à apreciação do Conselho Deliberativo nas próximas semanas, segundo apurou o MRN. Uma reportagem recém-publicada na Folha de S.Paulo diz que o Flamengo já investiu 1,5 milhão de euros no clube português, mas dirigentes ouvidos pelo MRN negam que o clube tenha feito qualquer investimento antes da aprovação do Conselho Deliberativo.

Na semana passada, o presidente Rodolfo Landim comentou o projeto Leixões em uma entrevista ao podcast do ex-goleiro Getúlio Vargas.

“O que eu falo sempre, o Flamengo é tão grande. E eu acho que pensar grande dá o mesmo trabalho que pensar pequeno. Se podem comprar clubes no Brasil, por que não é o Flamengo que vai começar a comprar clubes lá fora? Sendo o clube master de todo esse processo? É o Flamengo, que é o maior clube do Brasil, comprando clubes em Portugal e outros países. Por que não?”, afirmou.

A gestão Landim avalia que a participação no Brasileiro sub-23 acarretaria novos gastos, como a manutenção de uma comissão técnica à parte, e traria poucos ganhos. Com isso, o Flamengo deve abrir mão de participar no torneio, que não é obrigatório.

Fonte: Mundo Rubronegro

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