Rossi mostra indignação e reclama: ‘Futebol não é só negócio’

O goleiro Rossi deixou clara a sua insatisfação com o calendário do futebol brasileiro após a vitória do Flamengo nesta quinta-feira (15) por 2 a 0 contra o Bolívar, no Maracanã. Durante a coletiva, ele destacou que o futebol vai além do lado comercial. Ao mesmo tempo, o Camisa 1 tratou de humanizar a situação, reforçando que atletas também são humanos.

O Flamengo já foi a campo lamentando ter perdido Cebolinha e Viña pelo resto da temporada. Eis que contra o Bolívar, Pedro e Gabigol saíram com problemas musculares, além de Gerson e Ayrton Lucas terem mancado durante o embate. Em meio às ausências, Rossi reclamou do calendário, mas espera contar com a força do grupo.

Flamengo amplia invencibilidade na Libertadores

“É a força do grupo que tem que empurrar e apoiar o time agora. O momento do calendário é que temos menos de 72 horas para o jogo de domingo e depois é preparar para o jogo na altitude. O futebol não é só um negócio, tem os jogadores também, tem que pensar nisso”, disparou o goleiro do Mengão.

Rossi enfatizou a importância de manter o foco nas competições. Com o clássico contra o Botafogo no próximo domingo (18), que vale a liderança do Brasileirão, o Mengão terá menos de 72 horas para se preparar. “Temos que estar fortes da cabeça”, disse, lembrando que logo em seguida o time enfrentará a altitude de La Paz no jogo decisivo contra o Bolívar.

Rossi coloca força mental como trunfo

Ainda na coletiva, ao comentar sobre as dificuldades nas competições, Rossi reforçou a necessidade de seguir firme. “Todos os jogos são importantes, é jogo a jogo, pensar para frente”, afirmou. O goleiro reconheceu que o Flamengo ainda briga em três frentes, mostrando confiança no grupo. “Estamos com um grupo fortalecido, brigando pela liderança também no Brasileiro”.

Rossi também compartilhou seu histórico pessoal na Libertadores, tendo ficado de fora nas oitavas nas últimas três edições. Apesar disso, ele mostrou otimismo quanto à preparação do time para o confronto em La Paz. Para ele, é preciso estar pronto para cada detalhe, já que “cada jogo é especial”.

“Nas minhas últimas três Libertadores fiquei fora nas oitavas (2021, 22 e 23). A gente sabe que, como foi na Copa do Brasil, são 200 minutos ou mais para cada eliminatória. Cada jogo é particular, temos uma vantagem de dois gols, o jogo é na altitude. Acho que lá, quando fomos na fase de grupos, conseguimos controlar o jogo e depois sofremos os gols e a derrota por um gol. Agora temos que nos preparar da melhor maneira, pois cada jogo é especial.”

Fonte: Mundo Rubronegro

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