No início da tarde desta segunda-feira (05), Adílio, ex-jogador do Flamengo, faleceu no Rio de Janeiro após complicações no quadro de câncer no pâncreas. Adílio Gonçalves, mais conhecido como Adílio, deixa um legado inestimável no futebol brasileiro e no coração de milhões de torcedores do Flamengo.
Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade.
As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu… pic.twitter.com/PhvCwsu1HR
— Flamengo (@Flamengo) August 5, 2024
Nascido em 15 de maio de 1956, no Rio de Janeiro, Adílio começou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Flamengo, clube onde construiu uma carreira brilhante e tornou-se um dos ídolos eternos. Vestindo a camisa rubro-negra entre 1975 e 1987, o ‘Brown’ disputou 617 partidas, sendo o terceiro jogador da história que mais vestiu o Mantos Sagrado, com o qual marcou 129 gols.
Adílio era conhecido por sua habilidade e visão de jogo excepcionais, características que o consagraram como um dos melhores meio-campistas de sua geração. Seu estilo de jogo elegante e sua capacidade de criação eram complementados por uma entrega incansável dentro de campo, o que lhe rendeu o respeito e a admiração de companheiros, adversários e torcedores.
Entre os títulos mais marcantes de sua carreira estão o Campeonato Brasileiro de 1980, 1982 e 1983, e a histórica conquista da Copa Libertadores da América em 1981, seguida do título Mundial Interclubes no mesmo ano, quando o Flamengo derrotou o Liverpool por 3 a 0, em Tóquio. Adílio foi peça-chave nessas conquistas, formando um meio-campo mágico ao lado de jogadores lendários como Zico e Andrade.
Após sua passagem pelo Flamengo, Adílio ainda atuou em clubes como Coritiba, Barcelona de Guayaquil e outros, além de ter experiências no futebol internacional. Contudo, foi com o manto rubro-negro que ele eternizou seu nome na história do futebol.
Fora das quatro linhas, Adílio também contribuiu como treinador, tendo passado inclusive pelo Flamengo, e como auxiliar técnico. O eterno camisa 8 sempre manteve uma ligação próxima com o clube e suas categorias de base, onde ajudou a formar novas gerações de jogadores.
Adílio será lembrado não apenas por seus feitos dentro de campo, mas também por sua humildade, carisma e amor incondicional pelo Flamengo. Sua partida deixa um vazio imenso na Nação Rubro-Negra e no futebol brasileiro, mas seu legado permanecerá vivo na memória de todos que tiveram o privilégio de vê-lo jogar.
Fonte: Fla Resenha