Um conselheiro do Flamengo protocolou uma petição pedindo que o presidente Rodolfo Landim acione a PM (Polícia Militar) para proteger os conselheiros do clube da atuação das torcidas organizadas no dia da votação do Conselho Deliberativo sobre a participação do clube no leilão do terreno do antigo Gasômetro para a construção de um estádio, na próxima segunda (29).
O conselheiro Adir Cardoso Meirelles protocolou nesta terça (23) a petição, que pede primeiramente que Landim apure se são verídicas as informações, publicadas pelo “Globo” e outros veículos, de que a diretoria convocou torcidas organizadas para pressionarem reunião por aprovação de terreno do estádio.
➕ Conselho Deliberativo: quais são seus poderes e por que eles atraem Landim
“Se e somente se as informações forem verídicas (desconhecemos que a Direção do Clube de Regatas do Flamengo tenha publicado nota desmentindo a informação e até atuado para que as matérias sejam retiradas da internet) há, em tese, risco real para a integridade física dos conselheiros que comparecerem à votação, especialmente caso a proposta seja rejeitada, em razão da paixão que move os torcedores rubro-negros no tocante à construção do sonhado estádio”, afirmou o conselheiro na petição.
O conselheiro solicita que a diretoria “apure a veracidade das matérias e publique o resultado da apuração na página oficial do Clube de Regatas do Flamengo”.
Caso a apuração comprove que as matérias são verídicas, o conselheiro pede que Landim aja “afastando de imediato os integrantes da Direção responsáveis em utilizar as torcidas organizadas para pressionar, de forma contrária ao ordenamento jurídico, os conselheiros a votarem a favor da aquisição do imóvel do Gasômetro” no leilão do terreno.
Por fim, Adir pede que Landim “assegure, acionando a polícia ostensiva (Polícia Militar) e segurança particular a integridade física dos conselheiros, dentro e fora da sede do Clube de Regatas do Flamengo, garantindo que decidam sem preocupação de que, no calor dos debates e diante da decisão final, haja possível exteriorização da insatisfação por meio de agressões físicas”.
O MRN está entrando em contato com a diretoria do Flamengo em busca de um posicionamento oficial sobre a petição e atualizará esta reportagem tão logo obtenha retorno.
Fonte: Mundo Rubronegro