Ex-presidente do Corinthians ironiza desapropriação de terreno no Gasômetro - confira

PAULO COSTA: Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, ironizou a desapropriação do terreno do Gasômetro, local onde o Flamengo deseja construir o novo estádio. Além disso, o cartola questionou os valores divulgados.

Você precisa saber

  • Ex-presidente do Corinthians ironiza desapropriação de terreno no Gasômetro
  • Andrés Sanchez usou as redes sociais para cutucar o novo estádio do Flamengo
  • Cartola questionou os valores especulados pelo terreno

O funcionário do Flamengo na imprensa não comenta nada, o terreno vale 380 milhões e a prefeitura desapropria por 135 milhões. Arena do Flamengo. Ninguém do poder público vai ajudar“, escreveu Andrés Sanchez no Twitter, em forma de ironia.

Leilão do terreno com data marcada

O Flamengo está cada vez mais perto de conseguir o seu estádio próprio. Após o terreno ter sido desapropriado, a diretoria do clube carioca já tem a ciência da data em que ocorrerá o leilão do Gasômetro e do valor mínimo para o lance.

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou o edital do leilão do terreno, que está marcado para o dia 31 de julho, às 14h30, no Auditório do CASS (Centro Administrativo São Sebastião).

O lance mínimo para adquirir o terreno ficará em R$ 138,2 milhões. Há obrigações que precisam ser seguidas para quem adquirir o terreno, uma delas é o uso do espaço como a construção de um equipamento esportivo de 70 mil lugares, confira.

O presente Termo de Referência (TR) estabelece diretrizes gerais mínimas para a implantação de equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo de 70.000 (setenta mil) pessoas, na área descrita no Edital, para fins de renovação urbana, na forma do art. 158 do Plano Diretor, regulamentado pelo Decreto Rio no 54.234, de 8 de abril de 2024”, diz o edital de licitação.

O Flamengo pretende fazer um estádio entre 75 mil e 80 mil lugares. Pela licitação, o Rubro-Negro tem que apresentar o projeto em até 18 meses, e a execução teria de ocorrer em até 36 meses, mas o prazo pode ser prorrogado.

Confira a lista exigida ao Flamengo:

  • Plano de mobilidade urbana com integração de transportes, trens, VLT, ônibus;
  • Estacionamento, subterrâneo ou de edifício garagem;
  • Áreas temáticas ao redor do estádio, como museus interativos e zonas de jogos
  • Calçadas largas e acessíveis, além de ciclovias que conectem o estádio a áreas residenciais e comerciais próximas
  • Estudo de impacto da população no entorno e privilégio para uso da mão de obra local;
  • Parcela bilheteria desses eventos para para acesso popular;
  • Utilização de iluminação de LED para ser mais eficiente. Iluminação público no entorno para considerar uso por 24 horas;
  • Projeto para manter o solo permeável, além de construções de calçamento e ciclovias;
  • Zonas de experiência em volta do estádio.

A gente entende esse papel, é importante para a revitalização daquela região da cidade. O Flamengo não vai fazer só um estádio, ali vai ser um lugar de entretenimento, vai ter centro de convenções (…). Vamos trabalhar junto com a direção do Flamengo, com o presidente Landim, com os presidentes que vierem para que a gente possa realizar esse sonho da nação rubro-negra” disse o prefeito Eduardo Paes no anuncio da desapropriação do terreno.

Fonte: Fla Resenha

Artigo anteriorEverton Cebolinha segue fora e desfalca o Flamengo de Tite contra o Fortaleza
Próximo artigoEstádio do Flamengo: edital anuncia data do leilão, valor mínimo e pelo menos 70 mil lugares