O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se reuniu nessa segunda (17) com o prefeito do Rio, Eduardo Paes. O tema central do encontro foi a compra do terreno do antigo Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro. O clube quer construir seu estádio no local, mas encontra dificuldades na negociação com a Caixa Econômica Federal, que administra os bens do fundo imobiliário dono da área de 104 mil metros quadrados.
Landim e Paes conversaram sobre as medidas que podem ser tomadas para que a questão do terreno seja resolvida. Uma ideia que foi debatida foi a determinação de um cronograma de negociação com a Caixa que teria uma data limite para vender o terreno ao Flamengo antes que a prefeitura desproprie a área. A Caixa não participou do encontro. As informações são de Diogo Dantas, de O Globo.
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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi o primeiro a falar em desapropriação do terreno do antigo Gasômetro. Em encontro com dirigentes do Flamengo em um restaurante na Barra da Tijuca, o mandatário municipal declarou publicamente que a desapropriação aconteceria se a Caixa não quisesse vender a área para o Rubro-Negro.
Flamengo aceita pagar R$ 250 milhões pelo Gasômetro
O Flamengo estima gastar cerca de R$ 2 bilhões para construir um estádio para cerca de 80 mil pessoas na região do antigo Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro. Nesse valor, está incluído a compra do terreno de 104 mil metros quadrados que pertence ao fundo imobiliário Porto Maravilha. O clube quer pagar até R$ 250 milhões pela área.
A Caixa ainda não informou publicamente quanto quer pelo terreno. Notícias anteriores apresentaram um valor de até R$ 400 milhões pela área, mas isso não foi confirmado. A prefeitura do Rio já desapropriou parte do terreno para construir o terminal intermodal Gentileza. Na ocasião, o município pagou R$ 1200 por metro quadrado. Se esse valor for aplicado ao restante do local, o custo chegará a R$ 124 milhões.
Fonte: Mundo Rubronegro