Caminhando para o fim do último mandato à frente do Flamengo, Rodolfo Landim, em entrevista ao Ge, elegeu a melhor contratação que fez no clube durante o trabalho na presidência.
Por conta dos altos valores investidos e a forma de pagamento, o dirigente escolheu Arrascaeta, como o principal, já que destacou que, caso o uruguaio desse errado, a culpa cairia nas costas da diretoria.
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“Em termos de jogador são vários. É muito difícil. Quem foi o jogador mais importante que a gente teve em 2019? Futebol é um esporte coletivo. Se eu fosse te dizer quem era o meu escolhido, que eu fiz mais carga para poder contratar, foi o Arrascaeta. Eu tinha visto o Arrascaeta nos tirar de dois campeonatos e tinha uma vontade muito grande de trazê-lo. Mas aquelas oito contratações tiveram um sucesso gigantesco. Foram ótimas. É difícil diferenciar um do outro. A crítica considera que o maior jogador de 2019 foi o Bruno Henrique, o ídolo foi o Gabigol. Mas o que o Pablo Marí e o Rodrigo Caio jogaram foi um absurdo. O Everton Ribeiro não foi uma contratação, mas teve um desempenho excepcional. É difícil selecionar um jogador. Mas o que mais me envolvi para contratar foi o Arrascaeta. Esse é o erro que o presidente tem direito a ter e, se der errado, a culpa é minha. Eu queria contratar porque acreditava no futebol dele há muito tempo.”
O dirigente destacou também o investimento feito por De La Cruz, compatriota de Arrascaeta, por conta do alto valor investido e a forma que o Flamengo tirou o meia do River Plate: à vista.
“Só lembrando que a gente pagou o De la Cruz à vista porque tivemos que depositar a multa de 15 milhões de euros e, à vista, nós não tivemos nenhuma contratação maior. Mas trouxemos o Arrascaeta por 18 milhões de euros e o Gabriel por 16,5 milhões de euros. Foram vários jogadores que contratamos no mesmo nível. A diferença desse (De La Cruz) é que a gente precisava ter em cash. Os outros compramos meio financiado. Não tínhamos atingido esse patamar financeiro em que estamos.”
Desde 2019, Landim desembolsou mais de R$ 1 bilhão em reforços. No início da temporada, foram R$ 191 milhões. Na última janela do mandato, Landim e a diretoria estão de olho em mais reforços para o Flamengo.
“A gente entende que está com um plantel bastante bom agora. Claro que vamos ficar olhando. É um processo contínuo que a gente faz de avaliação do desempenho dos nossos jogadores. Quando montamos o plantel, foi para isso. Espero que não tenha lesão nenhuma e que todos os jogadores estejam bem até a segunda janela. A gente vai vendo a avaliação dos desempenhos e vai vendo se tem lesão, como fica o plantel. Sim, pode ser que a gente vá ao mercado na segunda janela para fazer alguma”, completou.
Por fim, Landim fez um balanço da gestão em relação ao futebol. O presidente acredita ser a melhor fase de toda a história do Rubro-Negro.
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“Vou fazer um balanço do futebol. Quando assumi, a gente tinha 58 anos de CONMEBOL Libertadores, e o Flamengo tinha disputado uma final, que tinha ganhado. Estamos indo para a sexta Libertadores em sequência. Desses cinco anos, disputamos três finais e ganhamos duas. O Campeonato Brasileiro existia há 48 anos, e a gente tinha sido campeão seis vezes, mesmo considerando a era Zico. Dá uma média de um campeonato a cada oito anos. Estamos aqui há cinco anos e ganhamos duas vezes.”
PRÓXIMOS JOGOS DO FLAMENGO:
Red Bull Bragantino (F) – 04/05, 18h30 (de Brasília) – Campeonato Brasileiro
Palestino (F) – 07/05, 21h (de Brasília) – CONMEBOL Libertadores, com transmissão pela ESPN no Star+
Flamengo (F) – 11/05, 16h (de Brasília) – Campeonato Brasileiro
Fonte: ESPN