O meia Giorgian de Arrascaeta viveu nesta quarta-feira uma situação rara em sua passagem pelo Flamengo e que não acontecia desde 2022 – passou um jogo completo no banco de reservas. A última ocasião em que o uruguaio tinha sido relacionado mas não entrou em campo tinha sido contra o Atlético-GO, no Brasileiro de 2022, numa partida entre as quartas de final da Copa do Brasil e da Libertadores daquele ano.
Desde que chegou ao Flamengo, em 2019, o uruguaio só passou sete partidas completas no banco. As quatro primeiras foram ainda no início da sua passagem, com Abel Braga, técnico que não tinha o uruguaio como titular e num tempo em que ainda havia somente três substituições por partida. A outra foi em 2020, contra o Botafogo, na gestão Domenec Torrent.
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Desde então, à exceção da partida contra o Atlético-GO ou de ontem, se Arrascaeta está à disposição, ele entra em campo em algum momento. A experiência de ficar no banco por 90 minutos só é normal para o meia em partidas do Uruguai.
Tite: “Tu acha que eu quero tirar o Arrascaeta?”
Foram 89 partidas seguidas nas quais Arrascaeta foi relacionado e jogou ao menos alguns minutos.
“Hoje nós tivemos que tirar o Arrascaeta. Tu acha que eu quero tirar o Arrascaeta? Eu fico aqui exposto. Mas não dá. Vou estourar o cara na sequência dos jogos? Agora é fácil. Mas e antes, pra tirar o dez? É inevitável nesse calendário a troca em todos os setores”, disse Tite na coletiva após a partida de ontem para justificar a sua decisão de manter Arrascaeta no banco.
Fonte: Mundo Rubronegro
