Nos últimos dias, o resultado do julgamento de Gabigol, que gerou uma punição de dois anos ao jogador do Flamengo, vem sendo um dos principais assuntos do noticiário esportivo. A situação, inclusive, foi alvo de críticas por parte do jornalista Mauro Cézar, durante live no programa ‘UOL News Esportes’.
O que você precisa saber:
- Gabigol passou por julgamengo na última segunda-feira (25)
- Camisa 10 do Flamengo foi punido com suspensão de dois anos
- Mauro Cézar criticou a atitude de Gabigol
“O atleta profissional sabe que qualquer comportamento com relação a doping que gere algum tipo de suspeita pode causar problemas para ele. Então, não dá para entender por que ele fez isso. Acho também que evidencia outra questão que é a falta de comando do Departamento de Futebol do Flamengo“, disse Mauro Cézar Pereira.
Detalhes da situação
Ainda durante a live, Mauro Cézar também relatou com detalhes o que aconteceu no dia em que a equipe responsável pelo exame antidoping esteve no Ninho do Urubu. O jornalista falou sobre o comportamento do camisa 10 do Flamengo, que dificultou o trabalho da equipe e acabou sendo punido.
“No momento que chega a equipe antidopagem, o relato é que ele foi, não quis fazer xixi, depois voltou, pegou o vidro e fez sem avisar a ninguém, o integrante da equipe antidopagem teve que correr atrás dele para ir no banheiro, aí ele tentou esconder a genitália, aí na sequência entregou o vidro aberto, eles relatam uma série de comportamentos fora do padrão“, revelou o jornalista antes de completar
“E você tem que seguir, negócio de doping não tem conversa, faz direitinho ali para não ter problema, o relato é esse. Se o relato tem vínculo com a verdade, então não adianta passar pano. Não pode fazer isso“, finalizou.
Relembre a acusação
Conforme os relatos que constam na denúncia contra Gabigol, o camisa 10 do Flamengo teria prejudicado o trabalho dos oficiais de diversas maneiras diferentes.
Além de ter feito os oficiais esperarem, ele teria os desrespeitado e não seguido os protocolos recomendados. Para a análise específica do material biológico, é recomendado que deve haver repouso de duas horas depois de atividade física, tempo que não foi cumprido por Gabigol.
Segundo os oficiais, o jogador não teria ido até eles antes do treino e quando a atividade se encerrou, foi almoçar. Além disso, o camisa 10 teria tratado a equipe com desrespeito, não seguiu os protocolos indicados, depois de 90 minutos pegou o vaso coletor sem nenhum aviso e ainda se irritou ao ver que o oficial o acompanhou até o banheiro para a coleta.
Ao final, Gabigol ainda teria entregue o vaso aberto, contrariando as orientações recebidas. Na denúncia, consta que Gabigol se irritou por estar sempre na lista de jogadores que realizam o exame.
No dia 8 de abril, data da coleta, ele teria avisado aos oficiais que aquela seria a última vez que participaria do controle. O caso aconteceu na véspera do segundo jogo da final do Campeonato Carioca, quando o Rubro-Negro foi derrotado por 4 a 1 pelo Fluminense, que ficou com o título.
Fonte: Fla Resenha