Com passagens marcantes por São Paulo e Vasco, Rodrigo foi um zagueiro lembrado especialmente pela sua liderança e também pelas provocações dentro das quatro linhas. A fama aumentou após sua chegada a São Januário, em 2014, sobretudo por conta dos duelos particulares com Fred, que na época atuava no Fluminense, e com Paolo Guerrero, contratação badalada do Flamengo no ano seguinte.
E, se travou bons duelos em sua época, como seria se atuasse contra Gabigol nos clássicos cariocas da atualidade? Foi isso que o ex-zagueiro imaginou em conversa com o ESPN.com.br, após participação no podcast “MunDu Meneses”, que foi ao ar no canal da ESPN no YouTube nesta segunda-feira (31) e teve ainda a presença do humorista Rudy Landucci. Sem ficar em cima do muro, Rodrigo foi direto e disse que se daria melhor nesse “combate” com o camisa 10 rubro-negro.
“Eu me daria melhor no mano a mano com Gabigol. Tem alguns jogos que ele vira lateral e só fica cruzando para dentro da área. Quando eu vejo o Gabigol, eu vejo um jogador só de finalização. Não vejo um jogador de partir para cima, de tirar o zagueiro com um drible… Por isso que falei que daria eu”, disse o ex-zagueiro.
Além dos aspectos técnicos, Rodrigo também fez questão de citar a parte psicológica como um fator decisivo em um possível duelo com o ídolo do Flamengo. Vale lembrar que o ex-zagueiro costumava tirar Fred e Guerrero do sério com o seu jogo emocional.
“Se com os zagueiros que não são da minha época, ele já sai de si, imagina comigo. Ia dar ruim demais. Ele tem o valor dele pelos gols que faz. Não estou falando que ele é mau jogador. Estou falando que é um finalizador, tem um valor em si do camisa 9. Atacante tem seu preço por aquilo que ele faz, que é gol. Eu acho que é mais pela eficiência de fazer gols do que um talento de partir para cima de jogador, de seus adversários”, acrescentou.
Durante entrevista ao podcast “MunDu Meneses”, o ex-jogador relembrou partida em que tirou Guerrero, ex-atacante do Flamengo, do sério. Na ocasião, Rodrigo chegou a apertar o peito do peruano. Anos depois, relembrou a cena.
“Eu era meio louco. Cada vez que a gente (Vasco) ganhava do Flamengo eu falava que eles tinham que melhorar o time, senão não iam ganhar nunca. Teve um que eu peguei no peito dele (Guerrero). Ele estava me encarando e eu não ia empurrá-lo. Ele usava aquela camisa mais justa e eu fiz, só que as câmeras pegaram a imagem. Não sabia que ia pegar. Guerrero não fazia gol no Vasco”.
Um mundo de alegria, cheio de histórias contadas com a ajuda de convidados especiais. Esporte com entretenimento. Futebol, música, humor, resenhas nunca imaginadas. Eduardo de Meneses comanda todo esse bate-papo, claro, com aquele improviso muito solto que você ama. Aproveite, divirta-se.
Fonte: ESPN