Alicia Klein defende Pedro e cita direito de rescindir com Flamengo

Em seu blog no UOL, a jornalista Alicia Klein se pronunciou nesta segunda-feira (31) sobre o soco que Pedro sofreu do preparador físico Pablo Fernández, após a vitória do Flamengo por 2 a 1 diante do Atlético-MG no estádio do Independência.

”Um jogador tomou um murro na cara dentro do vestiário. De um membro da comissão técnica. Porque se recusou a aquecer. A história de Pedro e Pablo vem sendo contada tão exaustivamente desde sábado, que quase é possível perder a dimensão do fato. Falo muito do meu incômodo com a realidade paralela do futebol. O vale-tudo, inclusive da violência, em nome da bola, do entretenimento, das paixões, dos milhões”, iniciou Alicia.

Leia também: Elenco repudia ausência de Pedro e apoia Sampaoli em reunião

Em seguida, a jornalista disse entender o lado do Flamengo, entretanto fez ponderações sobre a questão psicológica que Pedro vem sofrendo no dia a dia no Ninho do Urubu.

”Entendo a posição complexa em que o Flamengo foi colocado. Tudo que disser pode e será usado contra si. A instituição lida com relações trabalhistas caras, que precisam receber tratamento cuidadoso e minucioso. O mesmo cuidado e minúcia que eu gostaria de ver aplicados a uma investigação sobre o assédio moral que Pedro indica estar vivendo há semanas”, acrescentou.

Pedro tem o direito de rescindir com o Flamengo, diz Alicia

”Dentro do seu direito, o Flamengo optou por tratar este caso exatamente como uma relação trabalhista. Nada mais, nada menos (…) Pedro goza do mesmo direito. Direito de pedir rescisão contratual e até multa por ter sofrido agressão física — e quiçá psicológica — de um preposto do clube, superior hierárquico seu, sob as barbas do seu empregador. Hoje, ele já não apareceu para treinar. Talvez esteja fazendo os seus frios cálculos e avaliando o melhor rumo a tomar”, finalizou.

Fonte: Mundo Rubronegro

Artigo anteriorElenco repudia ausência de Pedro e apoia Sampaoli em reunião
Próximo artigoMaior momento de Matheus França foi impulsionado pelo grito de ‘Mengo’