A viúva do massagista Jorginho, falecido em maio de 2020, está indignada com o Flamengo. Para Helena Vianna, Jorginho, que trabalhou por 40 anos no Rubro-Negro, merece as mesmas homenagens que o grande amigo do ex-marido. Jorginho e Denir eram muito próximos durante as décadas em que trabalharam juntos.

Jorginho chegou ao Flamengo em 1980. Ele era considerado o único bicampeão da Libertadores legítimo no clube, uma vez que esteve nas duas delegações, em 1981 e 2019. Vítima da Covid-19, o massagista recebeu como homenagem do Flamengo apenas o nome no carrinho de isotônico que acompanha os jogadores, batizado de Tio Jorge.

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Houve também um minuto de silêncio na volta do futebol durante a pandemia, em um jogo contra o Bangu. Na ocasião, um dos netos de Jorginho reclamou publicamente das lembranças ao avô. Danilo Vianna acusou o Flamengo de insensibilidade.

Jorginho foi o responsável pela chegada de Denir ao Flamengo

Foi Jorginho que levou Denir para o Flamengo. Os dois trabalharam no setor de massagem do clube por quatro décadas. Denir faleceu em janeiro de 2024, vítima de um câncer no cérebro. Recentemente, o Rubro-Negro renovou a sala de recuperação do Ninho do Urubu, que foi batizada com o nome de Denir.

A viuva de Jorginho falou à Rádio Globo que ele merecia homenagem semelhante pelos anos de dedicação ao clube. O profissional trabalhou também por anos na Seleção Brasileira, inclusive na delegação que conquistou o pentacampeonato, em 2002, no Japão e na Coreia.

Fonte: Mundo Rubronegro

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